A Columbia iniciou o segundo semestre focando suas estratégias na divisão de transportes. O diretor da empresa, Nivaldo Tuba, afirma que a perspectiva é crescer de 22% a 25%, em comparação ao primeiro semestre deste ano. Hoje, a divisão representa 20% dos negócios da Columbia. “Nosso objetivo é fazer com que o transporte responda por 40% do negócio da Columbia”, diz.
Tuba explica que não se trata de uma operação nova para a empresa. A companhia, segundo ele, possui a Transportadora Columbia há pelo menos 20 anos. “Como esta unidade já existia, nosso trabalho agora é criar uma divisão corporativa de transporte. Temos como meta o incremento efetivo da divisão, que até então não acompanhava o desenvolvimento que apresentamos na área de armazéns, por exemplo”, informa.
O foco na divisão também exigiu a criação da gerência corporativa de Transporte, cargo ocupado por Eurides Barcellos. Duas outras gerências – Contratação de Frete e Operações de Transporte – auxiliarão a sustentar a divisão. Um supervisor de transporte em cada unidade da Columbia completa o quadro operacional. “Antes disso, tínhamos apenas um gestor de transporte que se reportava à diretoria Operacional”, conta.
Alguns segmentos são estratégicos. “Queremos dobrar nossa participação nas áreas farmacêutica e química, que hoje representam 15% do volume”, frisa. De acordo com o diretor, o segmento de vestuário, com 24%, é o mais representativo nos negócios da divisão atualmente; os setores de matéria-prima e cosméticos completam o portfólio da Columbia na atividade. Cerca de 500 equipamentos (cavalos, carretas e caminhões), sendo 50 próprios, são utilizados atualmente na operação.
O diretor revela que, para suportar o crescimento e o aumento da demanda, já foram destinados investimentos para aquisição e implementação de um sistema gerenciador de transporte (TMS), compra de veículos e adequação da frota atual para o transporte de produtos químicos e perigosos, operação antes realizada apenas por parte dos veículos. “O investimento será gradativo, mas prevemos incorporar dez equipamentos à frota ainda em 2007 e cerca de 25 em 2008”, salienta.
Segundo o executivo, o plano de investir na divisão de Transporte surgiu da necessidade dos clientes que já utilizam as estruturas de armazenagem, movimentação, portos secos e os serviços de etiquetagem e formação de kits da companhia. “Eles querem um provedor único”, resume. Tuba afirma, contudo, que o trabalho não será restrito aos atuais clientes. “Vamos concorrer no mercado com outras transportadoras e atender diferentes mercados”, enfatiza.
A área de atuação já está definida, dentro do estado de São Paulo: Baixada Santista, São Paulo e Interior. A frota, composta basicamente por caminhões pesados, ficará baseada em Santos (porta-contêineres) e Campinas, (caminhões siders e baús). “Vamos realizar transferências e a distribuição porta-a-porta, neste caso, com investimento em caminhões médios”, garante.
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