A Multilog foi a vencedora do processo de licitação para construir e operar por 25 anos o novo Porto Seco de Dionísio Cerqueira, no extremo oeste do estado de Santa Catarina e divisa com a Argentina. O município é o único ponto de fronteira alfandegado do estado e o projeto irá possibilitar a expansão da estrutura e uma maior agilidade nos processos de liberação alfandegária de mercadorias.
O novo porto seco deverá contar, em sua primeira etapa, com um armazém para movimentação e armazenagem de mercadorias, além de pátio para movimentação, estacionamento de veículos e área estimada de 70 mil m². Serão investidos R$ 64 milhões no período de 25 anos do contrato, com receita bruta estimada em R$ 240 milhões no mesmo período. Além disso, 30 novos empregos diretos e em torno de 200 indiretos serão gerados na primeira fase do projeto.
“O porto seco é uma demanda histórica do estado de Santa Catarina e trará um futuro promissor de desenvolvimento para a região. Estamos felizes de ter a Multilog como responsável pela condução do projeto, pois a empresa tem amplo know-how na área do comércio exterior”, analisa Mark Tollemache, delegado da Alfândega da Receita Federal de Dionísio Cerqueira e auditor Fiscal da Receita Federal.
Nos últimos 15 anos, Dionísio Cerqueira, que conecta Paraná, Santa Catarina e Argentina, registrou um fluxo médio de 406 mil toneladas anuais de mercadorias. Na importação, as frutas e vegetais responderam anualmente por cerca de 97 mil toneladas em média nos últimos cinco anos, enquanto carne e madeira foram os principais produtos exportados, totalizando cerca de 64 mil toneladas anuais.
“Estamos otimistas com a evolução do comércio exterior no Brasil, principalmente o estado de Santa Catarina, e com as projeções da nossa atuação no futuro. Já temos grande expertise em operação de portos secos de fronteiras, considerando que estamos à frente dos dois maiores da América Latina, localizados em Foz do Iguaçu e Uruguaiana. Temos certeza de que essa conquista é estratégica e trará muita competitividade e desenvolvimento para a região”, afirma Djalma Vilela, CEO da Multilog.