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Hamburg Süd oferece treinamento

Por Redação em 7 de dezembro de 2006 às 16h12 (atualizado em 27/04/2011 às 18h20)

Parceria com a Concepta tem como objetivo instruir os clientes sobre a importância de seguir as normas internacionais de segurança

 A Hamburg Süd firmou no último mês de outubro uma parceria com a Concepta – empresa especializada no desenvolvimento e teste de embalagens, serviços e treinamento no transporte de produtos perigosos – a fim de instruir seus clientes sobre a importância de seguir as normas internacionais de segurança. Além do trabalho em conjunto, a Hamburg Süd também investiu em um departamento dedicado de transporte de produtos perigosos.

Para conscientizar seus clientes sobre a importância de um transporte seguro, a Hamburg Süd disponibiliza um curso sobre o transporte marítimo de produtos perigosos embalados. O coordenador do departamento de cargas perigosas da Hamburg Süd, Alex Ricardo Bauer, destaca que a iniciativa se deve ao fato de não existir no mercado nacional um treinamento sobre o uso e aplicação do IMDG Code - Código da Organização Marítima Internacional (IMO) para Transporte de Produtos Perigosos .

 O diretor da  Concepta, Sérgio Couto, ressalta que atualmente existe uma carência de treinamento nesse setor e a parceria visa preencher essa lacuna. Ele lembra que este é o primeiro trabalho da companhia na área marítima.

 Para Bauer, os profissionais brasileiros estão cada vez mais se conscientizando sobre o transporte de produtos perigosos. Prova disso, ele afirma, é a Resolução 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que regulamenta o transporte rodoviário de produtos perigosos no país.

 Já para o modal marítimo, vigora o IMDG Code. “Vários fatores, inerentes e influentes, agem durante o transporte. Para aumentar a segurança, ou seja, minimizar a probabilidade de que ocorram falhas, danos e acidentes, temos que seguir as normas de segurança”, diz.

O coordenador explica que a escolha da Concepta ocorreu pelo fato de serem distribuidores oficiais da IMO no Brasil e especialistas no setor de embalagens, com laboratório de ensaio próprio e grande know-how no segmento. Alguns dos pontos abordados no treinamento são como proceder ao oferecer um produto perigoso para embarque, qual a documentação necessária, qual a correta identificação da carga e do contêiner, quais os critérios e requisitos das embalagens e os quais aspectos operacionais envolvidos.

Iniciativas

Além de promover treinamentos, conta Bauer, a Hamburg Süd atua junto ao cliente a fim de prevenir acidentes. “Ao programar o embarque de produtos perigosos deve-se levar em consideração a magnitude das forças e acelerações envolvidas no transporte marítimo. Temos que estar preparados para o pior caso, mesmo tendo o modal marítimo um baixo índice de acidentes”, explica.

O coordenador relata que tudo o que é transportado pelos navios ou contêineres da Hamburg Süd é analisado. Para ele, quem embarca tem obrigações a cumprir com relação à carga. O embarcador, por exemplo, é responsável civil, administrativa e criminalmente. A lei prevê, também, que o importador assuma em território brasileiro as obrigações e responsabilidades do fabricante. “Diversas vezes os nossos clientes nos vêem como muito rigorosos, porém tudo que pedimos é o cumprimento das leis e normas. Nossa preocupação se resume em propiciar segurança no transporte, resguardando a integridade do produto movimentado e a imagem da empresa”, frisa.

Na opinião de Bauer, o armador tem o direito e o dever de recusar produtos perigosos para embarque, caso estes itens não estejam de acordo com as provisões do Código da Organização Marítima Internacional para Transporte de Produtos Perigosos (IMDG Code).
 
Movimentação

 De acordo com números divulgados pela empresa, o percentual de transporte de produtos perigosos realizado, tanto pela Hamburg Süd quanto pela Aliança Navegação e Logística, na América do Sul e Costa Leste gira em torno de 6% em relação ao total de contêineres movimentados - aproximadamente 28 mil por ano. Vale lembrar que as companhias movimentam cargas em todos os portos brasileiros, além de Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, capital do Uruguai.
           
No serviço de cabotagem, esta relação é de cerca de  3%. Juntando todos os serviços de longo curso, o volume equivale a  7%. “Na importação temos por volta de 13% e na exportação por volta de 4%, ou seja, importamos 3,5 vezes mais produtos perigosos do que exportamos”, conta Bauer.
              
Entre os maiores portos de embarque de produtos perigosos estão Santos (SP) com 59%, Buenos Aires 13% e Salvador (BA) 9%. Já os terminais portuários de descarga com maior relevância são Santos com 43%, Buenos Aires 24% e Sepetiba (RJ) 7%.

www.hamburg-sued.com

www.concepta.com.br

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