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DHL divulga estudo referente ao trabalho no setor para a próxima década

Companhia examina como o conceito – funções, responsabilidades, sistemas, cronogramas, ferramentas e ambientes – mudará
Por Redação em 22 de fevereiro de 2022 às 10h12 (atualizado às 10h42)

A DHL divulgou o relatório de tendência O Futuro do Trabalho em Logística. No documento, a companhia examina como o conceito de trabalho – funções, responsabilidades, sistemas, cronogramas, ferramentas e ambientes – mudará na próxima década. Ao todo, mais de 7 mil profissionais da indústria de logística e cadeia de suprimentos foram ouvidos para discutir as oportunidades e desafios que enfrentam.  

De acordo com o estudo, o setor de logística enfrenta uma crescente escassez de mão de obra e uma guerra por talentos, o que faz com que as organizações precisem implementar estratégias para atrair, reter, desenvolver e motivar os trabalhadores na era digital.  

O estudo aponta que o número de profissionais nativos digitais começa a superar os profissionais da era analógica, gerando uma aceleração na mudança de valores corporativos. Ainda conforme o relatório, a geração Y e a geração Z estão impulsionando o setor de logística a atender às novas expectativas em temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão, bem-estar dos funcionários e ambientes de tecnologia avançada. Com o aumento da digitalização e do uso de automação e Inteligência Artificial (IA), o impacto é significativo em empregos e locais de trabalho em indústrias em todo o mundo.

De acordo com o vice-presidente Sênior e diretor de Inovação Global da DHL, Matthias Heutger, o estudo apontou que nove entre dez entrevistados consideram que a tecnologia tem sido útil para suas carreiras. Ainda assim, diz o executivo, mais de 50% admitem ver a IA e a automação como uma ameaça potencial. “É uma grande oportunidade para empresas e governos agirem de forma rápida e colaborativa para aliviar preocupações, fornecendo estratégias transparentes e demonstrando o sucesso de ambientes de trabalho que combinam esforços humanos e mecânicos.”

A análise não prevê que o setor de logística irá migrar rápida e drasticamente do trabalho humano para a automação completa. Provavelmente, haverá um período gradual de mudança de mais de 30 anos em que a tecnologia apoiará diversas funções exercidas por pessoas, em vez de competir com elas. Além disso, permanece a questão da aplicação desigual de tecnologias em diferentes países do mundo, com alguns implantando mudanças mais lentas ou menos profundas.

“A digitalização já está mudando fundamentalmente a maneira como vivemos e fazemos o negócio. A pandemia apenas acelerou a execução dos planos que as empresas haviam imaginado. Presumimos que entre 30% e 35% de todas as atividades poderiam ser automatizadas até 2030. No entanto, acreditamos firmemente que a maior parte de nossa criação de valor continuará a ser fornecida por pessoas. Não há dúvida de que certos empregos vão mudar, mas o emprego vai ficar. O que isso nos diz é que a aprendizagem ao longo da vida é mais do que nunca a chave para o sucesso na era digital”, afirma o diretor de Recursos Humanos da Deutsche Post Group DHL, Thomas Ogilvie.  

Para criar este conceito de Futuro do Trabalho, é preciso compreender não apenas as forças motrizes por trás da tendência, mas também abordar as necessidades e preocupações da força de trabalho. O estudo mostra, por exemplo, que a maioria dos entrevistados disse que deseja realizar suas atividades no escritório em tempo parcial ou integral, com seis em cada dez colaboradores querendo trabalhar remotamente pelo menos uma vez por semana, em comparação com cinco em cada dez que gostariam de permanecer no escritório. As organizações da cadeia de suprimentos devem considerar maneiras de tornar o trabalho flexível mais acessível por meio de novas políticas e tecnologias de RH, como a teleoperação.

“É importante perguntar aos funcionários como se sentem e o que desejam. Confiamos muito neste feedback para introduzir horários e ambientes mais flexíveis e para desenvolver novas formas de trabalho habilitadas pela tecnologia. Também nos concentramos em práticas de relações humanas, como momentos que importam, para que os funcionários se sintam cuidados tanto funcionalmente quanto emocionalmente”, comenta a CEO da DHL Consulting, Sabine Mueller.

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