A Modern Logistics, operador logístico aéreo e rodoviário criado em setembro do ano passado, já está estabelecendo sua posição no mercado. A empresa divulgou que possui um centro de distribuição pronto em Jundiaí (SP), além de já ter adquirido um espaço em Manaus, onde será seu segundo CD.
A estrutura de Jundiaí possui 4.474 m² de área, 2.240 posições-palete e 1.776 m² de área para cargas blocadas, além de 12 docas. Já o CD de Manaus terá 3.348 m² e 7 docas. Em ambos, o pé-direito é de 12 m e a capacidade do piso de 5 t/m². Em Manaus, a Modern já recebeu as chaves do imóvel, já contratou dois executivos para cuidar das operações na cidade (um comercial e outro para as operações aeroportuárias) e já está detalhando as reformas e adaptações necessárias.
Os serviços oferecidos serão depósito fechado, armazém geral, cross-docking, etiquetagem, embalamento e outros serviços típicos de operadores logísticos, conforme a demanda. Segundo a empresa, devido à natureza das mercadorias com que espera trabalhar, a Modern optou por alugar armazéns em condomínios logísticos, que oferecem infraestrutura e segurança mais adequada. Eles também consideram a possibilidade de ampliar sua área com a locação de armazéns contíguos.
A empresa irá atuar com cargas especiais: artigos perigosos, animais vivos, perecíveis e deterioráveis; farmacêutico; eletroeletrônico e correlatos; cosméticos; suplementos alimentares; alimentos e artigos perecíveis; produtos para saúde; saneantes e veterinário. Os centros irão entrar em operação em maio deste ano.
Como parte dos investimentos para o crescimento da empresa, a Modern também adquiriu uma aeronave Boeing 737-400F para seus serviços aéreos. O primeiro já está pronto nos EUA, mas ainda precisa de documentação específica para exportação para o Brasil. A previsão de chegada é abril e o começo da operação em maio deste ano. “Os planos são terminar o ano com três Boeing 737-400F em operação e no ano que vem receber os primeiros ATRs, que vão conectar os grandes centros aos mercados menores”, explica Adalberto Febeliano, vice-presidente Comercial da Modern.
Segundo ele, o objetivo é preencher uma carência do mercado. “O transporte de carga aérea no Brasil é incipiente. Algo em torno de 0,4% do total de carga doméstica movimentada segue pelo modal aéreo, quando deveria ser pelo menos dez vezes maior o volume (entre 3% e 5%), se levarmos em conta o tamanho do país e as dimensões continentais. Só por isso, as expectativas da Modern Logistics são as melhores possíveis, mas acreditamos ainda que as empresas estão mal servidas em relação às soluções logísticas utilizadas atualmente, e vamos criar novos mercados com a nossa oferta de produtos e serviços”, diz.