A Golden Cargo, companhia especializada no gerenciamento e operação da cadeia logística de mercadorias especiais, como defensivos agrícolas e produtos químicos embalados, anunciou, em entrevista coletiva realizada ontem, dia 8 de agosto, na Agrinsumos – Feira de Insumos, Equipamentos e Serviços para Agropecuária, que acontece no Transamérica Expo Center, em São Paulo, de 07 a 09 de agosto – investimentos de R$ 5 milhões em um novo centro de distribuição localizado no Estado do Mato Grosso.A nova estrutura, inaugurada em julho, junta-se às outras duas incorporadas à companhia em 2012, no Maranhão e no Rio Grande do Sul. O CD de Cuiabá conta com 16.000 m² de área construída, 18 docas, 16 mil posições-palete, pé-direito de 11,5 m de área segregada para armazenagem de inflamáveis, além de atender a todas as exigências impostas para as operações com este tipo de produto.
De acordo com o diretor Comercial da Golden Cargo, a companhia já tem planos para ampliar o CD em 2013. “Temos mais quatro módulos em adequação e no futuro totalizaremos 30 mil posições-palete, sendo 10 mil climatizadas destinadas à armazenagem de sementes”, revela. “Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil e, consequentemente, o maior comprador de insumos agrícolas”, conta Mendes, justificando o investimento na nova estrutura. Segundo ele, o Estado representa 30% dos negócios da Golden Cargo.
A companhia possui, ao todo, nove centros de distribuição, localizados em Barueri (SP), Aparecida de Goiânia (GO), Campo Grande, Luis Eduardo Magalhães (BA), Feira de Santana (BA) e Araguaína (TO), além de Balsas (MA), Ernestina (RS) e Cuiabá (MT). Com um total de 470 funcionários e frota composta por 240 veículos próprios e 100 agregados, a Golden Cargo atende a clientes como Du Pont, Bayer, Basf, Dow AgroSciences e Syngenta.
Em 2011, a companhia registrou um faturamento de $ 115 milhões, sendo 12% referentes à atividade de armazenagem e o restante ao transporte. De acordo com o diretor geral da companhia, Oswaldo Castro Jr., a expectativa de faturamento para 2012 é de R$ 125 milhões. “Esperamos crescer 20% acima do mercado de defensivos agrícolas”, completa o executivo.