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EGL inaugura CD em Osasco

Por Redação em 18 de setembro de 2006 às 16h47 (atualizado em 27/04/2011 às 19h50)

Abertura de armazém é o primeiro passo da expansão logística da empresa

A EGL – Eagle Global Logistics – inaugurou este mês um centro de distribuição na cidade de Osasco (SP). O novo CD da operadora logística está localizado em um condomínio de estrutura modular na Rodovia Anhanguera, próximo ao Rodoanel, e conta com dois módulos em uma área total de 1.800 m2. Está programada a instalação de 1.300 posições-paletes, com estanterias e porta-paletes. Os equipamentos de movimentação serão locados.

“À medida que a empresa cresça, podemos aumentar a área do CD. A idéia é começar com esta unidade porque ela atende um determinado perfil de clientes que buscamos neste momento”, explica Terence Talbot, diretor de Logística para América Latina da empresa. A EGL transferiu para o novo CD as operações de seus clientes Motorola e LoJack, fabricante de sistemas anti-furto. Dentro do segmento de freight forwarding, as novas instalações irão abrigar ainda a divisão de transporte doméstico da EGL, que inclui operações como o serviço de administração de fretes, transporte com veículos próprios ou de agregados e transporte por subcontratação.

As operações do segmento doméstico estavam centralizadas em Santo André (SP) e, no caso da Motorola e da LoJack, a Eagle trabalhava com a quarteirização. Para a primeira empresa, a EGL presta serviços de recebimento, gestão de inventário e distribuição de aparelhos decodificadores de TV a cabo recondicionados (refurbished). Para este cliente, a EGL também atua com um parceiro na figura de uma trading e faz logística reversa, buscando aparelhos danificados e exportando para reparo. Para a LoJack, a operação é basicamente de recebimento e distribuição de produtos importados. “Vamos deixar de ocupar este espaço em Santo André e também não iremos mais trabalhar com um terceiro para os outros clientes para operarmos dentro do nosso CD”, explica Talbot.

A locação do CD em Osasco segue as diretrizes da EGL, um operador não-baseado em ativos (non-asset based). “Este modelo dá flexibilidade para sermos mais modulares às necessidades de nossos clientes. À medida que identificamos as oportunidades, buscamos no mercado os recursos para prover o atendimento das necessidades específicas do cliente”, coloca Talbot.

Presença em toda a cadeia logística

A inauguração do CD é mais um passo dado pela EGL para expandir a sua presença em toda a cadeia logística no Brasil. Hoje, a empresa oferece no País os serviços de transporte doméstico (rodoviário e aéreo), transporte internacional (aéreo, rodoviário e marítimo), desembaraço aduaneiro, seguro e consultoria aduaneira, e agora, segundo Talbot, busca aumentar a sua participação também nas atividades de logística. “A EGL cresceu no segmento de freight forwarding com a compra da Circle International, em 2000, e conseguiu uma carteira forte de clientes em todo o mundo. De alguns anos para cá, entendeu que não oferecer a solução completa, ou seja, o full supply chain para os seus clientes, implicaria em perder competitividade no mercado. Então, ela passou a investir fortemente na logística”.

Há poucos anos, a EGL Brasil era incipiente nas operações de armazenagem e distribuição. Nos EUA, onde está localizada a matriz, estes serviços já estão desenvolvidos de forma mais ampla e agora a EGL está buscando expandir na América Latina o mesmo conceito. Para atingir este objetivo, a EGL se reestruturou com a contratação interna de Milton Pimenta, um executivo de Vendas para o papel de Desenvolvimento de Negócios de Logística, que executará um trabalho conjunto com André Vaz de Almeida, responsável por Soluções Técnicas e Operações. A equipe está mapeando o mercado brasileiro e a estratégia será maximizar as operações por meio do cross-selling (venda a clientes existentes).

“Vamos desenvolver a nossa carteira de clientes logísticos dentro da carteira de clientes freight forwarding que temos e procurar a sinergia de produtos similares”, afirma Talbot. “Buscaremos os setores automotivo, de alta tecnologia, produtos manufaturados e Oil & Gas, que são aqueles em que a EGL tem força na América Latina”. Faz parte deste mapeamento a análise da compatibilidade na utilização de estruturas de armazenagem, e produtos que permitam a sinergia nas operações. A empresa espera aumentar a prestação de serviços de logística em 200% no prazo de 12 a 18 meses.

Soluções de gestão

Como solução de software para operar o centro de distribuição, a EGL escolheu a Uniconsult Sistemas, empresa de desenvolvimento de aplicativos orientados para logística. Todo o processamento fiscal – notas fiscais de remessa e retorno, registros fiscais, tarifação e faturamento de serviços – será feito pelo Sistema de Gestão de Armazéns Gerais e a gestão do depósito – recebimento físico, armazenamento, programação de expedição, picking e expedição – será feita pelo WMS, desenvolvidos pela softwarehouse, com o uso de coletores de radiofreqüência. Os clientes da operadora logística terão acesso às informações relativas à operação através da web.

Em paralelo à investida nas atividades de logística, está em curso atualmente no escritório da EGL em Cingapura um projeto para implementação de um sistema globalizado de WMS, em conjunto com a LSX Development, empresa desenvolvedora de softwares na qual a operadora logística tem participação de 50%. O sistema em questão é denominado LXOne e estão em realização ajustes finos na configuração do sistema para permitir a implantação global. “Este sistema irá rodar remotamente e o primeiro cliente a utilizá-lo na América Latina será a 3M no Peru, onde operamos um CD de 3.500 m2”, acrescenta Talbot.

www.eaglegl.com

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