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Mercado de condomínios logísticos aquecido no primeiro trimestre de 2021

Absorção bruta foi de 625 mil m² e vacância foi de 13,91%, 0,38 pontos percentuais menor em relação ao trimestre passado
Por Redação em 23 de junho de 2021 às 11h12

A First Look, da JLL, informa que o mercado de condomínios logísticos continuou crescendo no primeiro trimestre de 2021. De acordo com o estudo divulgado, a absorção bruta foi de 625 mil m² e o volume de entregas ficou próximo ao registrado no período anterior. A vacância foi de 13,91%, 0,38 pontos percentuais (pp) menor em relação ao trimestre passado. Se comparado ao mesmo período de 2020, o indicador apresentou queda de 3,38 pp. Com grandes quantidades de pré-locações para o restante do ano, as projeções para 2021 são otimistas e é esperado que o indicador apresente novas quedas.

Para este ano estima-se que 2,5 milhões de m² sejam locados no mercado logístico. Grandes projetos, como o GLP Guarulhos II (250 mil m²) e o BR PR Cajamar (145 mil m²), devem receber grande parte dessa demanda.

“Os setores de varejo, impulsionado pelo e-commerce, e logística devem continuar a ser destaque nas absorções do restante do ano. Sentimos que a demanda por espaços pelas empresas de e-commerce continua muito forte no estado de São Paulo, mas também deve crescer para outras regiões do país. Extrema, em Minas Gerais, além do Espírito Santo, Santa Catarina e toda a Região Nordeste devem receber cada vez mais operações desse tipo de inquilino”, explica o gerente da Divisão Industrial e Logística da JLL, André Romano.

Variação no preço

A queda na taxa de vacância contribuiu para o aumento de 0,89% no preço médio pedido, que está em R$ 19,3 por m² ao mês. Para Romano, é cedo para falar em alta dos preços no mercado como um todo. “Este aumento na média é fruto de novos estoques que, quando lançados no mercado, chegam com preço mais elevado devido ao sentimento de melhora da demanda pelos proprietários, mas também devido ao aumento no preço de insumos para construção civil. Como há grande quantidade de novos estoques sendo entregues, há reflexo na média de preço pedido.”

Romano pontua ainda que a demanda por galpões logísticos, sobretudo os localizados próximos das grandes capitais do Brasil, está acompanhando e até superando o novo estoque. “A escassez gera uma competição maior por espaços bem localizados e com especificações técnicas mais modernas e, consequentemente, os lançamentos chegam mais caros. Além disso, os proprietários de empreendimentos que têm baixa vacância aumentam o preço ou ficam menos flexíveis nas concessões, na hora de fechar um novo contrato”, explica.

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