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Vendas de veículos comerciais pesados caem na América do Sul

Argentina, Chile e Colômbia registram quedas significativas nas vendas no primeiro semestre de 2024
Por Redação em 1 de agosto de 2024 às 7h42
Vendas de veículos comerciais pesados caem na América do Sul
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reprodução/Pixabay

Os mercados de veículos comerciais pesados na América do Sul enfrentaram uma queda expressiva nas vendas durante o primeiro semestre de 2024, refletindo desafios econômicos e problemas logísticos.

Argentina
Na Argentina, as vendas de veículos comerciais caíram 22,9%, com 5.639 unidades vendidas, em comparação com 7.318 no mesmo período de 2023. Em junho, foram comercializados 966 veículos, uma retração de 23,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo Sebastián Beato, presidente da ACARA, os altos juros, que chegaram a mais de 100% até abril e foram reduzidos para cerca de 30%, influenciaram negativamente as vendas. A Mercedes-Benz liderou o mercado com 2.599 unidades, seguida por IVECO e Volkswagen.

Chile 
No Chile, houve uma queda de 16,4% nas vendas de veículos comerciais, totalizando 6.589 unidades no primeiro semestre, contra 7.881 no mesmo período de 2023. O segmento de ônibus foi o mais afetado, com uma queda de 36,4%. Em junho, as vendas de caminhões diminuíram 12,6%, enquanto as de ônibus aumentaram 76,3%, comparado ao mesmo mês de 2023. A Mercedes-Benz liderou as vendas de caminhões, enquanto a Yutong se destacou em ônibus, apesar de não ter vendido unidades em junho.

Colômbia
Na Colômbia, as vendas de veículos comerciais pesados diminuíram 30,7%, com 5.042 unidades vendidas em comparação com 7.277 no primeiro semestre de 2023. As vendas de caminhões caíram 28,3%, e as de ônibus, 41,9%. O segmento de busetas foi o único a apresentar crescimento, com 17,0%. 

A retração nos três países é atribuída a uma combinação de fatores econômicos e logísticos, como os altos juros na Argentina e a falta de peças e interrupções de produção em fábricas de veículos, especialmente após as enchentes no sul do Brasil. As perspectivas para o segundo semestre dependem de medidas econômicas e de recuperação da produção e distribuição de veículos na região.

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