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Áreas-chave para a próxima presidente do México, segundo a Câmara de Comércio dos EUA

Segurança, nearshoring e protecionismo são os principais desafios identificados
Por Redação em 11 de junho de 2024 às 6h54
Áreas-chave para a próxima presidente do México, segundo a Câmara de Comércio dos EUA
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

O México está em um momento de transição de liderança com a eleição de Claudia Sheinbaum como presidente, que obteve entre 58,3% e 60,7% dos votos, segundo o Instituto Nacional Eleitoral. A Câmara de Comércio dos Estados Unidos identificou áreas-chave que serão críticas durante sua administração.

Um relatório da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, intitulado "Supply Chain Strategies and Nearshoring Opportunities in the Americas", indica que os investidores estão interessados no México para fortalecer suas cadeias de suprimentos devido à proximidade. No entanto, adverte sobre riscos significativos, especialmente relacionados ao crime e à violência.

Segurança
A insegurança pública é o principal desafio para o governo de Sheinbaum. A influência de organizações criminosas transnacionais aumentou, afetando até mesmo o processo eleitoral, com pelo menos 34 candidatos assassinados no ano passado. A segurança é vista como uma barreira significativa para a manufatura no país.

Nearshoring
Atividades econômicas, como a produção de abacate e tortilla, foram impactadas por organizações criminosas, o que preocupa os proprietários de negócios. A Câmara de Comércio indica que a segurança é uma preocupação principal para a manufatura no México.

Protecionismo
O atual clima protecionista e populista, promovido durante a campanha de Sheinbaum, contrasta com o fluxo de capital de investimento para o México. Após as tarifas impostas pelos Estados Unidos à China, as empresas buscaram transferir suas cadeias de suprimentos para o México, resultando em investimentos significativos. No entanto, persistem dificuldades em setores como energia, agricultura e saúde.

O relatório sugere que o histórico científico de Sheinbaum poderia influenciar uma política energética mais competitiva, beneficiando tanto os produtores estrangeiros quanto os consumidores mexicanos. Espera-se que ela adote uma abordagem mais pragmática do que seu antecessor para resolver esses desafios.

A relação entre Estados Unidos e China criou uma oportunidade para que o México se apresente como uma alternativa viável, atraindo mais investimentos e gerando empregos bem remunerados. Ao focar em segurança, estado de direito e clima de negócios, a presidente eleita Sheinbaum tem a oportunidade de estabelecer um rumo para um futuro mais próspero.

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