A Global Cold Chain Alliance (GCCA) Brasil apresentou seu relatório anual sobre a capacidade de armazenagem em ambientes frigoríficos no país. O estudo constatou um crescimento de 4% em comparação com os dados de 2022.
O Brasil, principal exportador de carnes globalmente, testemunhou um aumento na demanda interna por alimentos congelados, impulsionando o crescimento observado. A entrada de grandes players internacionais e investidores no mercado, aliada aos avanços tecnológicos feitos pelas empresas brasileiras, contribuiu para esse aumento.
A capacidade total dos armazéns frigoríficos, registrada até o final de 2023, atingiu 16.099.783 m³, distribuídos em 246 unidades por todo o território nacional. No entanto, é importante ressaltar que o relatório da GCCA Brasil não abrange a capacidade das empresas privadas de alimentos ou supermercados.
Segundo a GCCA Brasil, essas informações oferecem uma visão abrangente do setor, auxiliando as empresas na compreensão do cenário atual e na identificação de tendências que podem influenciar suas estratégias de gestão, expansão e aquisições.
O crescimento da indústria de armazenagem frigorífica no Brasil é fortemente impulsionado pelo desenvolvimento de grandes atacadistas e varejistas, incluindo lojas de conveniência, hipermercados e supermercados. As projeções para 2024 indicam um crescimento significativo, embora menor em relação a 2023.
De acordo com os índices econômicos do país, espera-se um aumento de 1,9% no setor supermercadista, com uma receita nominal de 6,7%. Em resposta a essa demanda crescente, as empresas associadas à GCCA já anunciaram planos de investimento e expansão para 2024.
Entre os investimentos planejados estão construções previstas pela ARFRIO em Minas Gerais e no interior de São Paulo, ampliações no armazém de Guarulhos pela EMERGENT COLD, e expansões nas unidades da FRIOZEM no Rio de Janeiro e Salvador (BA).