A KPMG apresentou um estudo denominado “A autonomia oferece: uma revolução que se aproxima no movimento de mercadorias” (Autonomy delivers: an oncoming revolution in the movement of goods, em inglês). A meta com o trabalho é traçar um panorama sobre como a utilização de veículos autônomos pode habilitar os serviços de entrega de mercadoria. A análise também retrata um novo cenário de crescente mudança no comportamento do consumidor.
Segundo o estudo, a primeira indicação de que a entrega autônoma irá transformar o comportamento do consumidor é o comércio eletrônico. No Reino Unido, entre os anos de 2008 a 2017, a vendas por sites triplicou, saindo de 5% no primeiro ano, para 16% no ano retrasado. Quando mais compras por esse canal, menos as pessoas saem para adquirir novos bens.
Outras constatações podem ser destacadas no estudo. A grandes empresas, por exemplo, realizarão grandes investimentos para antecipar a ordenação e entregas significativamente mais online, utilizando inteligência artificial e softwares preditivos, facilitando a capacidade dos consumidores para encontrar os produtos que procuram online e ter outros relacionados sugeridos a eles.
Além disso, veículos de entrega, que embora não sejam autônomos, podem fazer as grandes empresas de varejo apostarem em um futuro que uma parcela dos produtos é encomendada e entregada.
Essas mudanças também vão transformar a indústria automobilística e de transporte. Haverá uma demanda significativa para diferentes tipos de veículos autônomos para atender às diversas necessidades das novas formas de entrega. Com os carros autônomos, a entrega ficará barata. Sem ter de pagar motoristas para realizar, ou proteger as mercadorias, o custo será muito menor do que as entregas realizadas convencionais.