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Aliança reformula serviços e projeta crescimento de 20%

Empresa de cabotagem renova frota e passa a realizar 116 escalas mensais em 16 portos
Por Redacción el 27 de enero de 2014 a las 11h03

A Aliança Navegação e Logística iniciou 2014 com uma reestruturação nos serviços de cabotagem ao reformular seus itinerários. De acordo com a empresa, o objetivo é atender à demanda por movimentação de contêineres que a Copa do Mundo deve gerar no Brasil.

Antes divididos em dois anéis de navegação, os serviços da Aliança passam a contar agora contam com quatro anéis que totalizam 116 escalas em 16 portos, de Buenos Aires, na Argentina, até Manaus, na Região Norte do Brasil, no lugar das 90 escalas mensais que a empresa realizava até então. As mudanças devem proporcionar um crescimento de 22,2% na capacidade operacional.

“As novas configurações possibilitam uma maior cobertura dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional”, explica o gerente de cabotagem da Aliança, Gustavo Costa.

“O fluxo logístico do Mercosul será beneficiado por um anel dedicado, escalando os complexos portuários de Buenos Aires e Zárate, na Argentina, Montevidéu, no Uruguai, Rio Grande (RS), Imbituba (SC), Itapoá (SC), Paranaguá (PR) e Santos (SP)”, completa. O executivo destaca ainda que os clientes que movimentam cargas oriundas da Ásia também serão favorecidos devido ao anel dedicado ao Porto de Vitória.

Para atender aos serviços reformulados a Aliança investiu, no ano passado, R$ 450 milhões na aquisição de quatro navios porta-contêiner de 228 metros de comprimento, 37,3 m de largura e calado máximo de 12,5 m com capacidade para 3.800 TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados cada. Com a chegada das novas embarcações a empresa passou a contar com um total de dez navios, sendo oito próprios e dois afretados.

De acordo com Costa, a Aliança projeta um crescimento de 20% nas movimentações ao longo de 2014, impulsionado especialmente pelas cargas de arroz a partir do Porto de Rio Grande, eletroeletrônicos e motos, em Manaus, alumínio e níquel, em São Luís, e alimentos e produtos de higiene e limpeza, em Santos.

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