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Açu Petróleo dobra volume de exportação junto à Petrobras

Aditivo ao contrato de movimentação no terminal do Porto do Açu prevê o escoamento de até 100 milhões de barris
Por Redacción el 24 de junio de 2020 a las 15h52

A Açu Petróleo assinou um aditivo no contrato com a Petrobras que prevê dobrar o volume de óleo movimentado no terminal privado do Porto do Açu (RJ) pela petroleira. Em vez dos 48 milhões de barris previstos inicialmente, a estatal brasileira poderá escoar até 100 milhões de barris, mantendo o prazo do acordo inicial com validade até março de 2021.

A parceria estabelecida em março do ano passado já rendeu recordes para a Petrobras e para a Açu Petróleo. Atualmente, a estatal é a única empresa que tem seus próprios terminais para realizar as operações de exportação. Ainda assim, no ano passado o Terminal de Petróleo do Porto do Açu foi responsável por 15% das movimentações da petroleira. No mês de abril de 2020, apesar dos efeitos da pandemia do novo coronavírus no mercado, a Petrobras bateu recorde de movimentação e a Açu Petróleo realizou 23% dessas exportações.

“Esse contrato com a Petrobras reforça o fato de que o terminal da Açu Petróleo é hoje uma das melhores opções de exportação de óleo do Brasil. Isso ocorre por dois motivos: a localização estratégica do Açu, próximo das bacias de Santos e de Campos, e a segurança oferecida pelo terminal para a realização de operações de transferência de óleo, já que elas são feitas em um ambiente abrigado, garantindo uma maior previsibilidade e eficiência. Contamos com uma das melhores infraestruturas portuárias do mercado nacional”, afirma Victor Snabaitis Bomfim, CEO da Açu Petróleo.

Ao todo, 25% do petróleo exportado pelo Brasil é movimentado pelo terminal do Porto do Açu, que já opera para as principais empresas do setor que atuam no país, como Shell, Petrogal, Total, Equinor e Repsol, além da Petrobras. Desde sua inauguração, em 2016, a Açu Petróleo realizou mais de 170 operações de transbordo, o que representa cerca de 170 milhões de barris movimentados. O número de operações quase dobra ano a ano. Em 2019, a empresa atingiu o marco de maior movimentação já realizada em 12 meses, desde o início de suas operações: 72 milhões de barris escoados.

As perspectivas para os próximos anos são de crescimento. Além das operações de transbordo, a Açu Petróleo prevê a construção de um parque de tancagem e dois oleodutos com 40 km para conectar o terminal até Barra do Furado, em Quissamã (RJ), e também interligar o Açu à atual malha de dutos da Petrobras, possibilitando o fornecimento de petróleo cru para as refinarias Regap, em Betim (MG) e Reduc, em Duque de Caxias (RJ).

A Açu Petróleo é uma parceria da Prumo Logística com a alemã Oiltanking. O terminal realiza operações de transbordo de petróleo em área abrigada por quebra-mar. É o único terminal privado brasileiro a fazer double banking (transferência de petróleo em área abrigada) e o único com capacidade para receber navios da classe Very Large Crude Carrier (VLCC), capazes de armazenar até 2 milhões de barris de óleo cru. Com 25 metros de profundidade, tem capacidade e é licenciado para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia.

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