Uma solução logística oferecida pela TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR), tem garantido a distribuição de feijão importado para o mercado do Nordeste brasileiro. Por meio da cabotagem, importadores do Paraná e de Santa Catarina garantem que a mercadoria chegue ao destino com os custos logísticos reduzidos em até 40%.
O feijão preto que chega ao Brasil pelo Porto de Paranaguá tem origem na Argentina e na China e como destino os portos de Suape (PE), Fortaleza, Manaus e Salvador. “A queda na safra de feijão no Brasil elevou a importação do feijão preto de outros países no ano passado. Só no primeiro semestre do ano anterior, a importação do produto argentino, por exemplo, cresceu 146%”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor Superintendente e Comercial da TCP. Em 2016, 6.500 toneladas de feijão deixaram o Paraná por cabotagem.
O diretor explica que a cabotagem pela TCP é um caminho menos custoso para o importador, pois a carga que chega ao terminal é nacionalizada e estufada na área primária do porto, diminuindo as etapas logísticas. “Ao utilizar os serviços da TCP, o importador tem todos os serviços concentrados dentro do próprio porto, o que gera uma economia logística com o transporte da carga e estufagem, evitando custos adicionais para interiorizar o produto”, diz.
Na comparação com o modal rodoviário, o transporte da carga por meio da navegação na costa brasileira também tem o preço até 40% menor. Além disso, trata-se de uma operação mais segura e ecologicamente correta, já que tira da estrada um número grande de caminhões, diminuindo a poluição e a emissão de gás carbônico.
Além disso, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é um destino atrativo para o importador por ser o terminal com o maior número de serviços da Ásia em sua área de influência. “A TCP tem previstas cinco escalas semanais, fazendo com que o terminal receba quase um navio por dia com origem ou destino para a Ásia. Na comparação com os demais portos que atuam na área de influência da TCP, o terminal tem o maior número de serviços semanais, reduzindo o transit time da carga”, observa.