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VLI investe em locomotivas para o corredor Centro-Norte

Sete equipamentos serão utilizados para o transporte de grãos, celulose e combustíveis entre o Porto Nacional e o Porto do Itaqui
Por Redacción el 20 de febrero de 2014 a las 12h42 (atualizado às 12h43)

A VLI, provedor logístico que integra operações em ferrovias, portos e terminais intermodais, adquiriu, no início deste ano, sete locomotivas modelo SD70AC fabricadas na unidade de Sete Lagoas (MG) da Caterpillar. Os equipamentos, orçados em R$ 45 milhões, serão aplicados no transporte de grãos, celulose e combustíveis no chamado corredor logístico Centro-Norte, que interliga Porto Nacional (TO) ao Porto do Itaqui (MA), trecho pertencente à Ferrovia Norte Sul (FNS).

As máquinas começaram a sair da fábrica mineira em janeiro e seguem transportadas em carretas especiais por 1.400 km de rodovia até o pátio da ferrovia, em Porto Nacional. No local, será efetuada a operação de desembarque por um guindaste com capacidade para até 300 toneladas. De lá, seguem pelos trilhos para São Luís, onde passarão pelo processo de montagem final e testes operacionais. A previsão é que até abril todas as locomotivas já estejam incorporadas à atividade ferroviária da FNS.

As novas locomotivas chegam para ampliar a frota da empresa. Agora, a VLI conta com 19 equipamentos operando na FNS, sendo 12 do modelo C36. A companhia não divulga qual o aumento de capacidade e números operacionais devido às compras.

Estratégia

O investimento faz parte do plano estratégico da empresa para impulsionar seus negócios e ampliar a movimentação de cargas na malha ferroviária de sua abrangência – a VLI atua em nove estados e no Distrito Federal, divididos em cinco corredores logísticos: Centro-Norte, Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Rio e Minas-Bahia. De acordo com os últimos números divulgados, a meta é chegar a 81 milhões de toneladas em três anos. Vale lembrar que em 2013 a operação em toda a malha rendeu 52 milhões de t.

Apenas no corredor Centro-Norte, que engloba os estados do Maranhão e Tocantins, a frota de vagões para grãos e combustíveis mais que dobrou entre 2011 e 2013, saltando de 362 unidades para as 877 atuais. Investir em estruturas na região também faz parte da estratégia. Segundo o gerente de Fomento de Negócios, Eduardo Calleia, além das aquisições em material rodante, a empresa prepara a inauguração de dois terminais de cargas no Tocantins, um em Palmeirante e outro em Porto Nacional. A companhia não revela mais detalhes dos empreendimentos.

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