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Goiás estuda ampliação do escoamento agrícola pelo Paraná

Atualmente, cerca de 10% dos grãos exportados pelo porto de Paranaguá vêm de solo goiano
Por Redacción el 27 de noviembre de 2013 a las 9h39

As secretarias de Indústria e Comércio de Goiás e de Indústria, Comércio e Meio Ambiente do município de Rio Verde (GO) promoveram, na última segunda-feira, dia 25 de novembro, o Fórum de Desenvolvimento Econômico Integrado do Setor Logístico.

Durante o evento, que aconteceu na sede da Associação Comercial de Rio Verde, representantes do agronegócio da região se reuniram para discutir rotas alternativas de escoamento da safra agrícola, que incluem uma maior utilização do Porto de Paranaguá (PR), responsável hoje por aproximadamente 10% dos grãos exportados.

De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Meio Ambiente de Rio Verde, Rubens Leão de Lemos Barroso, a intenção é ampliar esse percentual. “Na última safra tivemos problemas grandes para escoar nossa produção. Os portos paranaenses seriam boas alternativas para solucionarmos esse gargalo.”

Presente no evento, o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, ressaltou que Paranaguá conquistou avanços logísticos significativos nos últimos anos, eliminando as filas de caminhões, por exemplo. Ele ainda adiantou, sem revelar a data, que as operações do porto passarão a contar com uma nova modelagem e sincronismo que deverá minimizar a espera dos navios para atracar.

Outro assunto debatido no evento é a construção de um novo ramal ferroviário na Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste). “Ele viria passando por Mineiros (GO) e Jataí (GO), faria conexão em Rio Verde e seguiria para Cascavel (PR)”, explica Barroso, ressaltando que a obra iria incrementar o escoamento da produção goiana.

O presidente da Ferroeste, João Bresolin Araújo, apresentou o projeto de construção de uma nova ferrovia ligando Cascavel a Paranaguá. O traçado atenderia às principais regiões produtoras de grãos do Paraná, em especial de soja e milho. Com as novas estradas de ferro, a velocidade média do transporte de carga aumentaria dos atuais 15 km/h para 65 km/h.

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