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FCA quer dobrar volume diário de grãos embarcados em Minas Gerais

Por Redacción el 30 de marzo de 2011 a las 12h30 (atualizado em 12/04/2011 às 16h19)
Companhia investe em sistema de movimentação de vagões a fim de agilizar a operação e aumentar a produtividade A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) informa que vai aumentar a capacidade de carregamento de grãos e diminuir o tempo de permanência dos vagões em seu Terminal Intermodal de Pirapora (TIP), localizado ao Norte do estado de Minas Gerais. A maior eficiência é resultado de uma pera ferroviária – nomenclatura utilizada uma vez que o trecho de linha se assemelha ao formato da fruta que praticamente elimina a necessidade de manobras para embarque de carga no pátio. A nova estrutura terá 3,4 km de extensão e demandará investimentos de R$ 9 milhões. Também conhecido como reverse loop, este segmento da linha funciona como um retorno rodoviário. O trem entra de frente no trecho. Depois de percorrê-lo, já se encontra pronto para seguir viagem no sentido contrário. Com isso, são desnecessárias as manobras de locomotivas e vagões, dando celeridade à movimentação das composições. A nova estrutura vai permitir a redução do tempo de permanência dos vagões vazios no pátio, que hoje é de mais de 30 horas, para menos de seis horas. Além disso, permitirá que, este ano, 650 mil toneladas sejam escoadas pelo TIP. Em 2010, os embarques somaram 500 mil t. Instrumento logístico O TIP começou a operar em 2009, depois da reativação do ramal ferroviário que liga Pirapora a Corinto (MG). Com investimentos da ordem de R$ 300 milhões da Vale, FCA, governo do estado de Minas Gerais e da prefeitura de Pirapora, o terminal tem como meta estimular a produção da região Noroeste de Minas Gerais. Vale lembrar que no ano passado, além das três instituições investidoras do TIP, a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG) e o Banco do Brasil lançaram o Programa Pró-Noroeste, voltado ao fomento da agricultura na região. Isso porque, a localidade ocupa posição de destaque na produção de soja e milho no Estado, porém as lavouras de grãos só ocupam 15% da área total da região. Estudos indicam que ainda há cerca de 2,5 milhões de hectares disponíveis para plantio. www.fcasa.com.br
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