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Rota RJ-BH da MRS passa a receber fluxo de importação

Telas e arames farpados são transportados em contêineres para a Cofer, novo cliente de carga geral da MRS
Por Redacción el 21 de julio de 2017 a las 15h19

A rota ferroviária entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte, tradicional para a exportação de produtos do segmento de carga geral, agora é passagem também para trens no sentindo importação. O contrato, assinado com a Cofer, empresa de ferro e aço do estado de Minas Gerais, coloca a MRS Logística em mais uma cadeia intermodal de contêineres, desta vez carregados com telas e arames farpados.

“A RJ-BH é uma das nossas principais rotas de contêineres e, com a carga da Cofer sendo levada do Sepetiba Tecon, em Itaguaí (RJ), ao terminal da Tora, em Contagem (MG), inauguramos um novo sentido de circulação com as caixinhas cheias. Além de termos um novo cliente, essa é uma operação importante para mostrar a possibilidade de explorarmos a rota em ambos os sentidos”, destaca a assistente Comercial da MRS, Juliane Guedes.

A primeira entrega aconteceu entre os dias 12 e 20 de junho e foi dividida em duas etapas, uma em que o trem foi carregado com dez contêineres de 20 pés e outra em que o carregamento foi de cinco contêineres de 40 pés. Na unidade padrão para as caixas, o volume é de 20 TEUs. O gerente de Industrializados e Granéis da MRS, Rodrigo Napoleão, reforça que o contrato garante volume na rota para os próximos meses. “Já temos um novo carregamento da Cofer previsto e, pelo planejamento que nos passaram, pelo menos mais cinco navios chegarão ao Porto de Itaguaí nos próximos meses, o que nos trará uma carga de aproximadamente 50 TEUs”, diz.

Depois de chegar por navio no Porto de Itaguaí e seguir por trem até Contagem, a carga é transportada até a sede da Cofer, em Divinópolis (MG), por rodovia, encerrando a cadeia logística. “Há tempos vínhamos estudando essa possibilidade. Entendemos que essa logística integrada junto à MRS irá nos proporcionar uma maior competitividade e, com isso, temos intenção em aumentar nosso volume de importação em 20%”, diz Ramisses Rodrigues, diretor da Cofer.

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