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CCRR Participações inaugura fábrica no Paraná

Unidade, que recebeu o nome de Identify Brasil, industrializa inlays que incorporam a tecnologia de RFID
Por Redacción el 18 de diciembre de 2013 a las 11h31

A CCRR Participações, empresa que atua no mercado de autoadesivos, investiu R$ 40 milhões e inaugurou, em Quatro Barras (PR), uma fábrica que industrializa inlays que incorporam a tecnologia de RFID. Os inlays são os componentes básicos de uma etiqueta de RFID. Eles são um conjunto formado por um chip RFID e por uma antena dipolo de alumínio, cobre ou prata e, para que tenha funcionalidade, devem estar encapsulados – ação de colocar o inlay em uma etiqueta de papel adesivo convencional ou em materiais especiais, para permitir sua aplicação em materiais metálicos ou com presença de líquidos – de acordo com a aplicação que terá.

CCRR-Quatro-Barras---divulgação-interna

A unidade de negócios, que se chama Identify Brasil e ocupa uma área de 5 mil m², dá início à operação de uma linha de produção totalmente automatizada desde a montagem de inlays, que envolve a colocação de um chip a uma antena, até a sua fixação em um tag ou etiqueta de RFID personalizada (serializada e impressa) ou não.

Segundo o diretor da Identify Brasil, Marco Carbonari, a expectativa é que a empresa torne o RFID economicamente viável para o mercado brasileiro, já que o preço do produto final fica cerca de 50% mais barato em relação aos valores até então praticados. Desta maneira, diz, a tecnologia estará acessível a todos os segmentos e volumes, com custos suportados pela indústria nacional.

O executivo explica que a redução do custo se deve ao fato de a unidade fabril ser totalmente automatizada, o que garante alta taxa de produtividade. Ainda de acordo com Carbonari, outro fator que contribui para a redução está relacionado ao volume produzido. “Tempos capacidade para fabricar até 120 milhões de tags por ano”, informa.

São diversos os segmentos que utilizam o item fabricado na unidade paranaense. Vestuário, petróleo e gás, construção civil e varejo são alguns dos setores que aplicam a tecnologia. “Podemos aplicar as etiquetas ou tags em diversos tipos de materiais como paletes, engradados e móveis, vidros automotivos e embalagens plásticas retornáveis”, exemplifica.

O diretor faz apenas algumas ressalvas. Segundo ele, existem diferentes tipos de inlays, de acordo com sua capacidade de memória, padrões de frequência e distância de leitura. Além disso, eles se distinguem conforme o tamanho e o formato da antena. “Em geral, quanto maior a antena, melhor a sensibilidade e, portanto, a velocidade e as distâncias de leitura”, explica.

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