A divisão de rebocadores da Wilson, Sons vai ampliar a atuação de sua central a partir do início de 2013. As embarcações da empresa que atuam nos portos de Paranaguá (PR) e Vitória passarão a ser rastreadas. Com isso, serão 23 rebocadores gerenciados por meio da Central de Operações de Rebocadores (COR).
Para que isso fosse possível, a companhia investiu R$ 1,5 milhão na solução, que rastreia remotamente as embarcações da empresa e gera indicadores sobre a utilização, colaborando na elaboração de estratégias e reduzindo os riscos de acidentes.
A central, que já teve um projeto piloto em 2010 para estudar as tecnologias que seriam aplicadas, hoje conta com o Vessel Traffic Service (VTS), disponibilizado pela empresa Transas. “A ferramenta que se mostrou mais apropriada foi o VTS. Para atestar a qualidade do software, visitamos uma companhia canadense que utiliza o mesmo produto. Ficamos impressionados com tudo o que vimos”, conta o diretor da Wilson, Sons Rebocadores, Sérgio Guedes.
Após um período de aprendizagem, a COR entrou em operação na filial de Santos, em 2011, com o objetivo de cuidar das embarcações que operavam nos portos de Santos e São Sebastião (SP). Os rebocadores que atendem aos portos do Rio de Janeiro e de Sepetiba (RJ) foram conectados à central este ano.
A companhia trabalha agora para integrar, ainda no início de 2013, as embarcações que operam em Paranaguá e Vitória. “Já recebemos os equipamentos para atender a estes portos. A expectativa é de que em novembro já esteja tudo instalado e comecem a ser feitos os estudos das áreas”, afirma o coordenador de processos da Wilson Sons, Vinícius Beato.
A vantagem da ferramenta que será utilizada nos rebocadores é um sistema de alarmes que avisa as ações que podem vir a comprometer as operações em tempo hábil para que sejam corrigidas. Assim, é possível evitar os excessos de velocidade ou deslocamentos sem planejamento.
Existem dois portais que funcionam em sinergia com a central, sendo um voltado para os comandantes e outro para as filiais. “Além disso, a comunicação via rádio continua sendo feita. A COR apenas agrega valor às operações”, conclui Beato.
Para o supervisor da COR, Daniel Amarante, a resposta dos comandantes das embarcações está colaborando para o desenvolvimento da central. “Todos passaram por treinamentos para lidar com a COR, que representa uma grande mudança na cultura das operações. A tripulação agora se sente mais confiante com a qualidade de informações disponíveis.”, conta o supervisor.