Com os olhos voltados para o futuro, a Chep Equipament Pooling Systems concluiu o projeto-piloto RFID para implementar a etiqueta inteligente em paletes e mercadorias e com isso, transmitir dados via radiofreqüência sobre esses volumes.
O projeto-piloto envolveu 250 mil paletes que foram movimentados por 34 indústrias e 2 mil pontos de varejo na Flórida (EUA). Todos os paletes receberam os chips ou etiquetas inteligentes e foram rastreados durante todo o processo de movimentação da fábrica ao ponto de venda.
Durante o projeto-piloto, antenas captavam os dados contidos nas etiquetas, em conjunto com as informações de transporte como identificação de carga, número de referência, envio e destino, que eram transmitidos para a central de acompanhamento. A partir daí, gerava-se os relatórios de indicadores-chave de performance, colocados à disposição para o acesso dos usuários finais, via Internet para monitoramento de toda a movimentação da carga.
Wal-Mart - Em cinco anos de estudos, a Chep investiu US$ 20 milhões para descobrir as vantagens da etiqueta inteligente e suas possíveis aplicações. Os primeiros resultados do montante investido pela companhia australiana deverão surgir a partir do próximo ano.
É que a rede Wal-Mart já comunicou a cerca de cem dos seus maiores fornecedores nos Estados Unidos que a partir de 2005, quer receber as mercadorias em paletes dotados com etiquetas inteligentes. Outras grandes redes varejistas como Carrefour, Tesco e Metro já manifestaram interesse em otimizar sua logística com a nova tecnologia.
Não faltam argumentos para convencer os usuários a adotarem a etiqueta inteligente. De acordo com Victor Mendes, CEO Chief Executive Office mundial da Chep Equipment Pooling Systems, coordenador do projeto RFID, o sistema é quarenta vezes mais rápido, tem maior cobertura de leitura e sua instalação é mais simples do que os equipamentos disponíveis no mercado para a captura e identificação de dados.
Quando comparada ao sistema de identificação por código de barras, a etiqueta inteligente leva vantagem pois não precisa ser escaneada a cada movimentação nos centros de distribuição e com isso, otimiza o tempo de operação das empilhadeiras. Além disso, a etiqueta pode armazenar uma quantidade superior de dados em relação ao código de barras que possui limitação do campo visual.
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Fonte: Gazeta Mercantil