A Friozem, operador logístico especializado em cargas com temperatura controlada, passou a aplicar drones para aperfeiçoar ainda mais suas operações de intralogística. No último mês de julho, a companhia passou a usar um equipamento nas câmaras refrigeradas localizadas em sua unidade de Jandira (SP).
De acordo com Manoel Honório, diretor de Operações da Friozem, o sucesso da operação fez com que a companhia investisse na aquisição de novos drones. “Iniciamos com apenas um aparelho, operando em três câmaras, mas já estamos adquirindo mais dois aparelhos”. Segundo o executivo, o drone realiza as atividades de inventário, contagens diárias, auditorias de endereço e rotinas de cheio e vazio.
O software utilizado para a operação dos drones pertence à startup Fly ID. Honório explica que os colaboradores da Friozem que trabalham na atividade passaram por um treinamento de oito horas e foram certificados para operar com os equipamentos.
O êxito da novidade, que proporcionou redução de custos e aumento de produtividade e de acuracidade, fez com que a Friozem ampliasse o projeto. “Nosso planejamento é começar a operar com drones também nas nossas unidades de Simões Filho, na Bahia, e de Curitiba, já no mês de outubro”, conta o diretor de Operações.
Ele destaca que cada drone custa cerca de R$ 12 mil, mas que existem ainda investimentos significativos na implantação da tecnologia, na aquisição de licenças e também no treinamento das equipes.
“Por enquanto estamos utilizando os drones na armazenagem com estruturas porta-paletes, mas mais adiante pretendemos aplicar a novidade também nas estruturas com profundidade (drive e push back). E estudamos ainda fazer o que estamos chamando de voo autônomo, que é aquele no qual escrevemos a tarefa para o drone e o aparelho realiza a atividade sem a necessidade de contar com um piloto guiando todo o tempo”, completa Honório.