Para garantir que o operador do centro de controle operacional (CCO) de seu terminal açucareiro localizado no Porto de Santos (SP), a Copersucar investiu na instalação de um sistema de controle e aquisição de dados. O CCO monitora todas as etapas, da chegada até a saída de açúcar e grãos, por meio de uma moderna mesa operacional que registra em tempo real toda a movimentação no local.
Com isso, é possível monitorar a descarga de caminhões, por exemplo, a qualquer distância, sem nenhum prejuízo na execução das tarefas. “O operador pode estar em outra cidade que consegue ter uma visão clara do que está ocorrendo, podendo gerenciar todas as ações necessárias”, comenta Marcelo Reis Latrova, gerente de Manutenção e Engenharia da Copersucar.
Uma das inovações produzidas para o terminal da Copersucar que foi fundamental para ter os dados a um clique de distância foi o desenvolvimento e a implementação de um sistema de lacres que protege a carga, desde o carregamento na usina de cana-de-açúcar até o descarregamento no terminal em Santos, sendo rastreados por um código diferenciado. Quando o caminhão é recepcionado no terminal, a integridade das informações e do sistema é averiguada, garantindo segurança e confiabilidade para o comprador final.
Algumas ferramentas implantadas recentemente também contribuíram para a operação. É o caso dos softwares que fazem a gestão do acesso ao sistema e registram o histórico das operações de forma gráfica, que permitiram que a equipe conseguisse verificar todas as ações realizadas nas descargas e embarques.
A companhia adianta que implantará um medidor de vazão por radar, uma tecnologia alemã que permitirá registrar com exatidão a quantidade do produto retirado dos armazéns, elemento primário de um sistema de controle de vazão das linhas de embarque. Segundo a própria Copersucar, a inovação garantirá mais eficiência, precisão e otimização de recursos.
“Os avanços e a modernização dos terminais portuários vêm ocorrendo de forma muito rápida e constante. E todas essas inovações exigem uma constante atualização tecnológica dos equipamentos e também dos profissionais da companhia, não apenas na questão de performance dos dispositivos de automação, mas principalmente em relação à segurança da informação. E nesse cenário, o treinamento e o aprimoramento da equipe se transforam ainda mais em diferencial”, conclui Latrova.