Ibovespa
127.774,54 pts
(0,67%)
Dólar comercial
R$ 5,82
(0,19%)
Dólar turismo
R$ 6,03
(-0,07%)
Euro
R$ 6,07
(-0,33%)

ZF Aftermarket adota tecnologia de RFID em sua planta logística de Itu

Ferramenta identifica e rastreia os produtos ao longo de toda a cadeia de reposição de peças
Por Redacción el 22 de abril de 2021 a las 12h48

A ZF Aftermarket implementou uma tecnologia de rastreamento e controle de cargas em seu centro de distribuição (CD) localizado em Itu (SP). Trata-se de um sistema RFID que pode identificar e rastrear os produtos ao longo de toda a cadeia de reposição de peças de forma quase instantânea.  Associado com a adoção de outros processos de automação e digitalização, a empresa divulga que registrou um aumento de 18% de produtividade nas operações do CD e a perspectiva é de aumentar esse percentual gradativamente.

De acordo com o gerente Sênior de Operações da ZF Aftermarket América do Sul, Everton Silva, a implantação dessas tecnologias representa mais um grande passo nos planos de digitalização do centro de distribuição e logística de Itu, que centraliza as operações de reposição das marcas Lemförder, SACHS, TRW e ZF.

Segundo o executivo, a operação logística é complexa, pois reúne uma grande variedade de produtos dos mais diversos portes. São 40 linhas de produtos, desde reversores marítimos até peças muito pequenas e simples, como frascos de fluidos para freio, que são entregues em mais de 750 pontos na América do Sul, diariamente. “Estamos falamos de um volume de 150 a 200 toneladas de peças por dia, de 15 a 20 caminhões entrando e saindo do centro de distribuição, completando uma movimentação mensal de 5 milhões de produtos”, calcula Silva.

O gerente conta que para suportar essa operação e tornar o centro da ZF Aftermarket o estado da arte em logística, há um planejamento de digitalização de longo prazo em andamento, que requer estudos, testes e investimentos. O executivo diz que os investimentos são da ordem de R$ 15 milhões, com planejamento de um terço deste valor sendo entre 2019 e 2021 e o restante com previsão de aplicação nos próximos quatro anos.

Ferramenta

Já quanto ao novo sistema RFID ele explica que vem sendo suportado com a aplicação conjunta de outros recursos para automação dos processos. Exemplo disso está na utilização de Robotic Process Automation (RPA) – tecnologia que emprega inteligência artificial, gerenciado por colaboradores treinados que alimentam o sistema com dados, observações e interações, fazendo com que haja aprendizado de todas as variáveis da operação.

ZF Aftermarket adota tecnologia de RFID em sua planta logística de Itu
Divulgação

De acordo com Silva, a operação com o RFID foi iniciada na ZF Aftermarket no final de 2020 e hoje já está registrando o recebimento de toda linha de embreagens que ocorre no centro logístico de Itu, provenientes da operação da ZF na cidade de Araraquara (SP). A previsão é que no segundo semestre deste ano outras linhas de produtos já estejam operando dessa forma e que até o final de 2022 passe a ser implementado também na rede de distribuidores da empresa. “Para isso, a ZF já está em fase de testes-piloto, de forma a compartilhar seu know-how e suportar totalmente os clientes em suas próprias jornadas digitais”, afirma.

A tecnologia RFID da ZF Aftermarket está sendo aplicada em larga escala. “O nosso sistema conta com uma solução de comunicação e identificação de curto alcance que se baseia na fixação de etiquetas em produtos e embalagens. Essas etiquetas reagem a ondas emitidas por antenas e a partir daí é possível repassar todas as informações e dados sobre a mercadoria a uma unidade de controle. O leitor converte o sinal de ondas de rádio do RFID para informações digitais, tornando a identificação e o rastreio totalmente automáticos. O sistema difere do código de barras comum, pois não é preciso desmontar a carga e aproximar a etiqueta ao leitor, uma vez que ela emite ondas que são captadas por antenas e receptores. Basta que o caminhão carregado passe abaixo de um portal equipado com os leitores digitais”, explica o gerente.

Segundo ele, cada etiqueta tem um código único. Uma espécie de DNA que pode ser rastreado por toda a cadeia. Com isso, o sistema consegue entender todo o caminho que cada produto percorre até o final da operação, ao entregá-la para o distribuidor, varejista, aplicador ou consumidor final.

A eliminação da etapa de conferência de mercadorias, necessária cada vez que um produto sai ou entra em um centro de distribuição, assim como ao chegar em distribuidores é uma das grandes vantagens. Com o RFID, este processo passa a ser realizado de forma praticamente instantânea.

“Uma vez que a tecnologia também seja adotada nos distribuidores, a rapidez na identificação das peças pode se refletir também na sua organização interna e no maior controle sobre o seu estoque.  Além disso, não será preciso que o caminhão de entrega fique muitas horas parado para fazer a contagem dos produtos antes da sua armazenagem, o que se reflete até mesmo no trânsito dentro de suas instalações”, prevê. O executivo ainda reitera os ganhos na cadeia, “os próprios transportadores e operadores logísticos em si poderão se aproveitar da soma deste tempo em que ficariam parados durante a conferência para realizar novos serviços.”

Integração

Para Silva, com o sistema instalado tanto no centro de distribuição como nos distribuidores de autopeças será possível entregar subsídios para que haja inteIigência de mercado em toda a cadeia de reposição. A implantação dos sistemas digitais facilitará a modernização do gerenciamento de estoques dos distribuidores por meio do Vendor Managed Inventory (VMI). A solução tem como objetivo,  ainda, trazer o equilíbrio entre armazenagem e o consumo de produtos, entregando ao fornecedor um verdadeiro raio X da venda e estoque de peças das marcas da ZF Aftermarket.

ZF Aftermarket adota tecnologia de RFID em sua planta logística de Itu
Divulgação

Em linhas gerais, com o RPA e método VMI sendo apoiados pelo RFID é possível que a partir da análise e do acompanhamento de indicadores, fornecedor e distribuidor estipulem juntos o nível de estoque mais indicado. “Essas previsões têm como base as referências da cadeia de suprimentos, como histórico de vendas, vendas atuais, tendências e até sazonalidades, como por exemplo feriados e outras variantes possíveis como a que vivemos na atualidade por conta da pandemia”, comenta Silva.

O executivo destaca também que a proposta da ZF Aftermarket é de facilitar as operações e de trazer uma nova solução aos seus clientes. Com o planejamento sendo realizado pela ZF, benefícios como a otimização de tempo e de recursos refletiriam diretamente no aumento das vendas dos distribuidores. Além disso, outros benefícios desse conjunto de soluções ressaltados pela empresa são a entrega de previsibilidade, eliminação de falhas ou excessos cometidos no momento na reposição de estoque e correção de possíveis gargalos que podem gerar prejuízos aos estabelecimentos, extinguindo erros provenientes do gerenciamento de estoques manual.

Utilizamos cookies y tecnologías similares para mejorar su experiencia, analizar estadísticas y personalizar la publicidad. Al acceder al sitio web, acepta este uso, de acuerdo con la Política de Privacidad.
Aceptar
Administrar