O governo federal está prestes a apresentar um ambicioso plano para a introdução gradual do diesel verde no mercado brasileiro, com uma proporção que varia de 1% a 3% entre os anos de 2027 a 2037. Este projeto, denominado "Combustível do Futuro", será encaminhado ao Congresso Nacional, representando um passo significativo em direção à redução das emissões de carbono e ao cumprimento das metas de sustentabilidade estabelecidas na Agenda 2030 das Nações Unidas.
O diesel verde, conhecido por sua baixa emissão de carbono, é considerado o combustível do futuro e desempenha um papel crucial nas iniciativas governamentais para atingir os objetivos relacionados à sustentabilidade. O transporte rodoviário de cargas (TRC) é particularmente impactado, pois o diesel é a principal fonte de combustível para caminhões.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar) expressou seu apoio entusiástico à adoção do diesel verde como uma alternativa mais sustentável e menos poluente em comparação com o diesel fóssil. Silvio Kasnodzei, presidente do Setcepar, enfatizou a importância de conscientizar empresas e entidades do setor de transportes sobre o diesel verde e a necessidade de oferecer treinamentos para motoristas, destacando-o como uma opção de combustível limpo que contribui para a sustentabilidade global.
Atualmente, o governo federal já está trabalhando na implementação de combustíveis sustentáveis, com um investimento estimado de cerca de R$ 400 bilhões que serão destinados ao chamado "plano de transição verde". Este plano abrange uma ampla gama de projetos, incluindo conservação e restauração florestal, saneamento, gestão de resíduos, ecoturismo, agricultura de baixa emissão, energia renovável, mobilidade urbana, transporte e logística, tecnologia da informação e comunicação, bem como infraestrutura verde.
O presidente do Setcepar ressaltou a importância de um esforço conjunto entre as empresas do setor de transporte e o governo para garantir a efetiva implementação do diesel verde. Ele encorajou as empresas a investirem em veículos movidos por combustíveis alternativos, como o gás natural e o biocombustível, e a adotarem práticas de condução mais eficientes como parte desse esforço coletivo em direção a um futuro mais sustentável.