A Bayer, multinacional alemã que atua nas áreas de saúde e nutrição, anuncia no Brasil um projeto de substituição gradativa de suas opções tradicionais de transporte – veículos movidos a diesel – por veículos elétricos, movidos a gás natural veicular (GNV) e biometano. Além disso, companhia anuncia que focará as ações no modal ferroviário.
Denominada de Ecorota de ponta a ponta - Fase 1, a iniciativa foi iniciada em abril deste ano de 2021 com a adoção de transporte ferroviário entre Sumaré (SP) e Rondonópolis (MT). Já no dia 22 de junho, a Bayer fez, na região de Piracicaba (SP), a primeira entrega de um produto por meio de um caminhão elétrico, sem qualquer emissão de CO2, numa operação em conjunto com o Grupo Toniato.
De acordo com a companhia, entre maio e junho, a adoção das alterações evitou a emissão de 110 toneladas de CO2 sem qualquer prejuízo à operação em termos de eficiência e processos.
“Trata-se de uma iniciativa pioneira. Estamos dando, em colaboração com os nossos fornecedores e parceiros, o primeiro passo do que será uma longa jornada de inovação ecológica no agronegócio brasileiro”, comenta a Líder de Cadeia de Fornecimento da Bayer Brasil, Schirley Wirtti.
Neste mês de julho, a Bayer informa que realizará, junto a fornecedores, outros pilotos em diferentes rotas. Nos próximos quatro meses, a empresa anuncia que espera receber pelo menos outros quatro veículos sustentáveis, movidos a biometano e energia elétrica. A Bayer divulga que também incorporará a adoção de modais de transporte sustentáveis como um diferencial para a escolha de fornecedores para as suas fábricas.
Com estas ações, a empresa estima evitar, até o fim do ano, a emissão de gases de efeito estufa, visto que os modais sustentáveis trazem, segundo números divulgados pela companhia, benefícios de 20% a 100% de redução de emissão de CO2, dependendo da opção adotada.
“A adoção de modais sustentáveis de transporte não trouxe prejuízo algum para a eficiência de nossas operações. Foi uma decisão de custo zero, o que quebra o paradigma de que modernizar as operações e torná-las mais ecológicas e sustentáveis custa caro e é inviável numa perspectiva financeira ou de eficiência. Além disso, em função da força da nossa marca, nossos fornecedores estão investindo em alternativas limpas, pois consideram que desenvolver isto junto à Bayer agrega valor aos seus negócios”, afirma Schirley.
A iniciativa, completa a empresa, é mais uma das importantes a fim de atingir suas metas de sustentabilidade, que incluem tornar-se uma empresa carbono neutro até 2030, tornar seus locais de produção neutros para o clima e reduzir as emissões de poluentes em toda a sua cadeia de valor, o que inclui a escolha de fornecedores mais sustentáveis.