Ibovespa
124.768,71 pts
(-0,96%)
Dólar comercial
R$ 5,80
(0,83%)
Dólar turismo
R$ 6,02
(0,67%)
Euro
R$ 6,09
(0,63%)

Indústria busca soluções para dificuldades no escoamento de cargas nos portos

Cancelamentos de rotas e atrasos afetam exportações e geram prejuízos ao setor produtivo
Por Redacción el 27 de febrero de 2025 a las 7h38
Indústria busca soluções para dificuldades no escoamento de cargas nos portos
Foto: Divulgação/CNI
Foto: Divulgación/CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu representantes do setor industrial e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para discutir os impactos das dificuldades logísticas no transporte marítimo. Problemas como cancelamento de rotas, atrasos em navios, omissão de escalas e filas nos portos têm afetado o escoamento de cargas e causado prejuízos à indústria.

Nos últimos meses de 2024 e no início de 2025, a CNI recebeu relatos de entidades industriais sobre os desafios enfrentados nos portos brasileiros. De acordo com o Boletim Detention Zero (DTZ), 71% dos navios de contêineres que transportaram café sofreram atrasos ou mudanças de escalas em dezembro de 2024, impactando as exportações do produto. No total, 206 das 290 embarcações monitoradas enfrentaram esses problemas.

O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, destacou a importância dos portos para a economia nacional. "Os portos são o principal elo da cadeia logística da indústria, responsáveis por 96% das mercadorias exportadas pelo Brasil em toneladas. Em 2024, a movimentação de cargas em contêineres chegou a 13,9 milhões de TEUs, o dobro do registrado em 2010", afirmou.

O especialista da CNI, Ramon Cunha, afirmou que a situação piorou desde o segundo semestre de 2024. "A indústria exportadora conta com a previsão de embarque, mas o transportador pode cancelar a coleta sem aviso prévio suficiente para reprogramação. Além disso, atrasos e omissão de escalas podem levar ao adiamento do transporte e a cobranças adicionais pelo uso do contêiner", explicou.

Em fevereiro, a CNI apresentou essas questões à ANTAQ em reunião técnica que contou com a participação do superintendente de Regulação da agência, José Renato Fialho, além de mais de 20 representantes de associações, federações das indústrias e empresas. O encontro buscou debater alternativas para mitigar os impactos dos gargalos logísticos e garantir maior previsibilidade no transporte marítimo de cargas.

Utilizamos cookies y tecnologías similares para mejorar su experiencia, analizar estadísticas y personalizar la publicidad. Al acceder al sitio web, acepta este uso, de acuerdo con la Política de Privacidad.
Aceptar
Administrar