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Grupo de trabalho discute aumento do calado no Porto do Rio de Janeiro

Objetivo é otimizar o carregamento nos navios, reduzir a sobrestada das embarcações e maximizar as janelas de entradas e saídas
Por Redacción el 17 de marzo de 2020 a las 11h55

O grupo de trabalho responsável pelos estudos para melhoria do acesso aquaviário ao Porto do Rio de Janeiro realizou na última quarta-feira, dia 11 de março, na sede da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), uma reunião para debater um acordo operacional para o uso de um software de calado dinâmico a fim de permitir o aumento do calado máximo do terminal.

A meta do trabalho realizado pelo grupo é dar mais eficiência ao uso dos canais de navegação da Baía de Guanabara, incrementar a segurança de navegação, além de trazer benefícios econômicos aos usuários, pois será possível otimizar o carregamento nos navios mercantes, reduzir a sobrestada das embarcações e maximizar as janelas de entradas e saídas no porto.

O debate envolve, além da Autoridade Portuária, a Autoridade Marítima local – Capitania dos Portos do Rio de Janeiro –, a praticagem e os terminais interessados no incremento do volume de carga transportada. Nessa última reunião, o GT contou com a participação de representantes da Petrobras, da AWS Service e Cosan, todas interessadas em participar desse Projeto.

Durante o encontro, houve apresentação de um representante da Umisan, empresa escolhida para construção e implantação de três boias articuladas semissubmersíveis que serão fundeadas no Canal de Cotunduba. O processo tem como meta iniciar o ramp up das manobras noturnas de navios de contêineres até o limite inicial de 285 metros de comprimento a partir do próximo dia 20 de abril.

Foi acordada também a realização, na primeira semana de maio, das corridas de simulação de manobras de navios com comprimento total de 366 m com o uso do simulador Full Mission da Universidade de São Paulo (USP).

“É uma honra para a CDRJ poder reunir 12 entes de diversos ramos da atividade marítima a fim de discutir soluções concretas para problemas comuns e que afetam a todos os usuários da infraestrutura aquaviária do porto”, diz o gestor do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas.

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