A Costeira Transportes anunciou, na primeira quinzena de setembro, que iniciou as operações de cargas fracionadas de até 100 kg para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Entre as rotas estão aquelas com origem em São Paulo e destino para Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Já na Região Norte, o destaque fica por conta das expedições realizadas em Manaus para serem desembarcadas em São Paulo e nos Estados nordestinos.
O diretor comercial da, Hugo Soares, explica que a companhia já executava transporte de cargas fracionadas com peso mínimo de 300 kg, hoje exigência não mais existente para as duas regiões. “A Costeira continua dando segmento à ampliação dos negócios e, agora, busca posicionamento no mercado de transporte de pequenos volumes, onde este tipo de serviço, muito específico, se torna um diferencial, uma vez que permite atender qualquer cliente e tipo de carga”, diz.
Para suportar o início das novas operações, o executivo conta que no nordeste, além da ampliação da frota – até o final do ano serão 60 veículos –, foram inauguradas duas filiais – Campina Grande (PB) e Fortaleza – e concebido um hub em Pernambuco, que centraliza o recebimento de cargas para distribuição regional. Além disso, ele já adianta que em meados de 2015 a empresa terá representações nos Estados de Sergipe e no Maranhão. Em Manaus, a estrutura da unidade foi reforçada e quatro caminhões adquiridos. “Ao todo, o investimento esse ano será de R$ 7,5 milhões”, calcula.
Além dos recursos destinados à ampliação da frota e expansão das estruturas, Soares revela que está em fase final de testes o sistema de baixas on-time. Com ele, os motoristas efetuam as entregas da mercadoria e, automaticamente, o cliente recebe a cópia do canhoto e qualquer outro registro que julgar necessário para seu controle. “Esse serviço se torna um diferencial, porque apresenta um ganho muito significativo no tempo de posicionamento e de reposta para atuação, pois hoje é comum o motorista posicionar sua entrega via telefone ou via satélite, porém, ambos os métodos sem nenhum tipo de envio de arquivo”, frisa.
O diretor Comercial revela que as perspectivas são positivas. “Hoje, a carga fracionada representa 22% do volume total e até meados do segundo semestre de 2015 estimamos alcançar 40% de nossa receita e faturar R$ 80 milhões ao ano”, estima.