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ITS desenvolve sistema de rastreamento para identificação individual

Por Redacción el 16 de enero de 2007 a las 15h09 (atualizado em 10/05/2011 às 15h46)

Empresa também inicia este mês representação da GD Convey, fabricante de equipamentos de movimentação

Para atender às empresas do segmento de explosivos, a ITS desenvolveu, em parceria com a GIC, o sistema de rastreamento SisRaster, cuja implantação está em curso em algumas das empresas do segmento. Armas, explosivos e produtos químicos sensíveis necessitam de rastreamento pelo registro da “posse” em cada elo da cadeia de suprimentos – ou seja, toda a transferência de produtos é obrigatoriamente registrada, a fim de permitir a atribuição de responsabilidade nas diversas etapas (fabricação, venda e consumo). A pioneira na implantação da solução foi a Britanite.

Fundada em 2005, a ITS é uma empresa que provê soluções e serviços logísticos de gestão operacional, automação de CDs e consultoria de processos, enquanto a GIC, anteriormente denominada CET (Competitividade Estratégia e Tecnologia) e voltada para o fornecimento de soluções para a gestão de materiais com seu WMS, ampliou o leque na década de 1990 e passou a atuar na gestão de toda a logística da cadeia de suprimentos, com profissionais voltados para a solução das necessidades dos processos relacionados à distribuição colaborativa.

Juntas, as duas empresas criaram este sistema de rastreamento que consiste em determinar um RG (identificação individual) para cada produto, desde a entrada da matéria-prima, passando pela produção e expedição do produto acabado até chegar à transferência de posse ao usuário final. “A maior parte das empresas rastreia seus produtos por lotes. Caso seja necessário fazer um recall, ela terá que entrar em contato com todos os clientes que receberam produtos do mesmo lote”, explica Philipos Kokkinos, diretor da ITS.

“Este controle por lote torna mais difícil saber para quem a venda foi realizada. Hoje, 95% dos produtos são controlados por lote e 5% têm RG, mas eu acredito que a tendência é que este processo se reverta”, afirma ele. Nesta parceria, a responsabilidade da ITS está na análise dos processos produtivos, projeto da solução, determinação dos equipamentos mais adequados para os processos e integração do sistema, enquanto a GIC fica a cargo do desenvolvimento e implantação do software para o gerenciamento dos produtos controlados.

“Cada cliente trabalha com um produto diferente e utilizamos implantações específicas para marcação e leitura dos RGs, como código de barras e datamatrix”, completa ele. Para evitar danos aos produtos e o conseqüente comprometimento da rastreabilidade, estas gravações necessitam ser realizadas com grande precisão, utilizando-se inclusive o laser. “O rastreamento não termina na entrega do produto para o revendedor ou usuário final, pois cada elo da cadeia de suprimentos deve informar e transferir a posse do produto para o elo seguinte. A finalidade é não deixar os explosivos caírem nas mãos de terceiros”, afirma ele.

A competência da União para autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico, prevista no inciso VI do art. 21 da Constituição Federal, é exercida pelo Exército Brasileiro. As atividades de fiscalização de produtos controlados de competência do Exército são supervisionadas pelo Departamento Logístico – DLog, por intermédio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC).

Apesar de a solução estar em implantação no mercado de explosivos, ela não é exclusiva para o setor. “Estamos expandindo a atuação para os setores automobilístico, farmacêutico e veterinário – neste último, o objetivo é o rastreamento das bombonas”, completa Kokkinos.

Equipamentos de movimentação

A partir deste mês, a ITS expande as suas atividades e passa a representar em todo o Brasil a empresa espanhola GD Convey, fabricante de equipamentos de movimentação. Especializada no segmento de automação, ela oferece soluções de transporte e classificação de cargas, preparação de pedidos, paletização, transporte e armazenamento automático de paletes, assim como linhas de montagem e integração de robótica, aplicáveis tanto aos setores produtivos quanto de distribuição. Sua linha de produtos inclui sistemas de picking (automático e by light), sorters, transportadores mecânicos de corrente e transportadores aéreos.

“A GD decidiu entrar no mercado brasileiro porque existem poucas fábricas do setor no Brasil, com uma linha de produtos não muito extensa, e as demais não têm plantas no país,”, explica Kokkinos. “Inicialmente, a importação e a montagem serão feitas pela ITS e, futuramente, pode haver uma planta no Brasil”. Algumas das soluções desenvolvidas pela empresa espanhola são encontradas nos CDs da DHL na Alemanha, da FNAC na Espanha, da Pfizer no México e também do Carrefour Online na Espanha.

Em função da evolução dos negócios de e-commerce e dos distribuidores farmacêuticos no Brasil, a ITS planeja investir nos dois segmentos, cujas linhas de separação estão concentradas na realização de pedidos sem papel. Segundo Kokkinos, a GD Convey já havia pesquisado o mercado brasileiro, mas é a primeira vez que entra no país e na América Latina – a empresa está nomeando outros representantes no Chile e na Argentina simultaneamente.

www.itsco.com.br

www.gicbrasil.com.br

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