A DHL Supply Chain foi escolhida pela Volvo Cars Brasil para assumir a gestão da logística do aftermarket de peças de reposição da fabricante sueca de carros premium no Brasil. A DHL realiza a coleta das peças – a grande maioria importadas da Europa – e o transporte até 36 concessionárias em todo o País. São gerenciadas mais de 7,5 mil SKUs e 26 mil linhas anuais.
“O mercado automotivo está passando por grandes transformações com novos modelos de uso, expansão da eletrificação e rodagem por um período mais longo. Esses movimentos impulsionam a demanda por peças de reposição de forma que esse mercado de serviços de pós-venda ganha um papel cada vez mais importante como diferencial competitivo da marca perante o consumidor. A DHL tem uma prática consolidada de aftermarket de auto, permitindo que a Volvo acesse nossa escala e elevado padrão de serviços”, diz o diretor de Operações da DHL Supply Chain Brasil, César Rodríguez González.
A DHL e a Volvo Cars tem acordos semelhantes no México, China e Europa, o que também auxiliou na aproximação entre as empresas. “Estamos adotando no Brasil práticas como a pesquisa de satisfação com as concessionárias e uma exclusiva plataforma online para que elas acompanhem em tempo real a emissão de notas e os lead times de entrega, recurso raro no mercado brasileiro, mas que ajuda muito no relacionamento com esses players”, explica o diretor da DHL Supply Chain.
Já o diretor geral de Operações e Inovação da Volvo Car Brasil, João Oliveira, ressalta que a empresa tem crescido no país e está, a cada dia, aumentando a oferta de produtos híbridos para os consumidores. “Somos líderes absolutos em SUVs premium e é muito importante termos um parceiro logístico de confiança como a DHL para atender o nosso pós-vendas”, comenta.
Outro diferencial da operação destacado pelas companhias é a integração com a malha nacional de distribuição da DHL Supply Chain no Brasil. Atualmente, são mais de 2 mil veículos, sete cross-docking e 14 filiais. São realizadas entregas no modal rodoviário e aéreo (para entregas emergenciais), sendo que a DHL é responsável pela roteirização, manuseio e transbordo das peças ao longo do trajeto.
Nas capitais, são empregadas carretas DHL para as entregas. Para garantir a visibilidade de ponta a ponta, uma torre de controle acompanha e monitora o passo a passo. A operadora logística atua também para outros projetos de aftermarket de auto no Brasil, o que possibilita o compartilhamento de fretes e infraestrutura. Um levantamento da DHL mostra que em 22 capitais do País, 70% dos dealers estão em um raio de até 4 km. Compõem ainda este projeto entregas para o departamento de marketing, como brindes e outras ações de relacionamento com stake holders variados.
“A abordagem colaborativa na logística de aftermarket de auto possibilita muitos ganhos, principalmente de custos, frequência de entregas e padrão de serviços. Com isso, também diminuímos o número de veículos que circulam nos centros urbanos, reduzindo assim e emissão de gases”, ressalta González.
Assim como as empresas, esta operação incorpora aspectos sustentáveis. É o caso dos sistemas de gestão da pressão dos pneus e de otimização de carregamento que diminuem o uso de combustível e número de fretes. Além disso, os veículos da frota utilizam o sistema Lower Engine Emissions, que aproveita a energia das frenagens para carregar um motor elétrico auxiliar. Os parceiros estudam também, no futuro, a semelhança do que é feito na Europa, agregar veículos elétricos para entregas.