Golden Cargo investe no mercado baiano

A Golden Cargo, empresa especializada na logística de mercadorias especiais, como defensivos agrícolas e produtos químicos embalados, anunciou investimentos da ordem de R$ 7 milhões para a construção de uma área de armazenagem de sementes na Bahia, em 2014. O aporte faz parte da estratégia da Golden de investir nos principais polos agrícolas do país.

A estrutura, localizada ao lado do centro de distribuição da Golden no município de Luís Eduardo Magalhães, contará com 6.000 m² e capacidade para 300 mil sacas. Somente os investimentos em climatização devem somar cerca de R$ 1 milhão. De acordo com o diretor Comercial da empresa, Mauri Mendes, as sementes ficarão em uma área isolada, sem contato com os defensivos agrícolas armazenados no CD.

A nova área será dedicada à armazenagem, controle de estoque e transporte do produto em toda a Bahia e região. “O Norte e o Nordeste representam mais de 50% dos negócios da Golden Cargo. Além disso, a fronteira conhecida como Mapitoba, que compreende os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e o oeste Baiano, tem potencial para se tornar a grande produtora agrícola do Brasil”, justifica o diretor Comercial.

A empresa informa que atualmente detém 85% de market share na logística de defensivos agrícolas baiana. Somente o polo de Luís Eduardo Magalhães, cujo CD de 6,2 mil m² possui capacidade para 8 mil posições palete, representa 12% do faturamento da Golden Cargo, que atingiu R$ 104,4 milhões em 2012. “A expectativa é que isso aumente ainda mais com os investimentos planejados. Há grande potencial de crescimento, tanto para o transporte de defensivos agrícolas quanto para o armazenamento de sementes para grandes produtores”, conclui Mendes.

No novo espaço dedicado às operações com sacas de sementes, atuarão 25 colaboradores. Se somados aos funcionários que já atuam em Luís Eduardo Magalhães, o número chegará a 110 trabalhadores. A Golden Cargo conta com nove CDs localizados nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, além da Bahia. As estruturas são atendidas por uma frota composta por 249 veículos com idade média de quatro anos.