A varejista global Shein acaba de anunciar seu maior contrato de locação com a desenvolvedora e operadora de galpões logísticos GLP no Brasil. Com o novo contrato, de aproximadamente 135 mil m², no mesmo condomínio classe AAA - o GLP Guarulhos II - a Shein ocupará o maior galpão já construído pela empresa no Brasil.
A Shein assinou os primeiros contratos de locação com a GLP no Brasil em 2022. Agora, a varejista amplia sua área locada com a GLP para 216 mil m². O espaço será ocupado assim que as obras no condomínio logístico forem concluídas, em agosto deste ano.
O empreendimento está localizado a 18 km da capital paulista, próximo às rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna, principais vias de acesso ao eixo Rio-São Paulo. A primeira fase das obras teve início em 2021, com 250 mil m² e quatro galpões, e está 100% alugada. A conclusão da segunda e última fase com dois galpões, um deles locado pela Shein, está prevista para o terceiro trimestre de 2023, o que o torna o maior condomínio logístico classe AAA do mercado e da GLP no país, com cerca de 500 mil m² no total.
De acordo com o Presidente da GLP Brasil, Mauro Dias, a empresa tem trabalhado com foco em antecipar as tendências de mercado para atender os principais players. "Ser escolhido pela Shein em um momento em que a empresa anuncia grandes investimentos no Brasil nos faz ter certeza de que estamos no caminho certo em desenvolver instalações logísticas bem localizadas e eficientes que apoiam o crescimento dos nossos clientes", afirma.
Shein no Brasil
Em abril, a Shein anunciou que fará grandes investimentos no Brasil, a fim de tornar o país um pólo têxtil e logístico da companhia na América Latina. Além dos galpões logísticos, a varejista já trabalha com 164 fábricas têxteis operando em 11 estados do Brasil, e pretende ampliar a operação para 2 mil fábricas.
A ação contará com R$ 750 milhões em investimentos e pode gerar até 100 mil empregos diretos e indiretos no Brasil nos próximos três anos. A empresa também lançou no ano passado seu marketplace para vendedores locais, para atender às demandas do mercado brasileiro. A expectativa da Shein é de que, até o final de 2026, cerca de 85% de suas vendas sejam locais, tanto de fabricantes como de vendedores.
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