A companhia brasileira Rayflex, fabricante de portas rápidas automáticas seccionais e niveladoras de docas, desenvolvidas para a aplicação em ambientes industriais e logísticos, acaba de adquirir as operações da indústria alemã Hörmann no Brasil. Os valores envolvidos na negociação não foram revelados.
A Hörmann é líder mundial no mesmo segmento de atuação da Rayflex e conta com mais de 150 pontos de vendas em todo o mundo, entre próprios e por meio de parceiros. A companhia já estava presente no Brasil há dez anos com uma operação própria, que agora será realizada pela Rayflex. De acordo com a compradora, o objetivo é aumentar a oferta de produtos e as possibilidades de negócios no mercado.
Assim, a partir deste mês de julho, toda a comercialização dos produtos Hörmann, com origem nas plantas localizadas na Europa, América do Norte e Ásia, passa a ser responsabilidade da fabricante brasileira. Vale lembrar que a equipe de Operação, Comercial e Pós-Venda da companhia alemã passará por um treinamento e será homologada pela brasileira.
A Rayflex divulga também que pretende reforçar ainda mais sua presença no Brasil e na América Latina, ampliando em 35% as vendas até o final de 2018, sendo 15% por parte da Rayflex e 20% por parte da Hörmann. Nos últimos anos, a Rayflex tem registrado uma taxa de crescimento de 20%.
“Apesar do momento econômico desafiador, acreditamos que haverá um aumento da exigência por processos produtivos mais ágeis e controlados, resultando no investimento em infraestrutura logística”, analisa a diretora executiva da Rayflex, Giordânia Tavares, ao justificar as expectativas da companhia.
“Dessa forma, estamos ainda mais preparados para atender essa demanda, já que passamos a oferecer também as linhas de portas que antes eram fabricadas pela Hörmann, tais como de giro corta fogo, acústicas e de segurança, porta espiral e portas de aço de enrolar, por exemplo, que agora passam ser Hörmann-Rayflex. Estamos em fase de fortalecimento. Atualmente possuímos 35% do mercado e a compra traz ainda mais valor à companhia”, finaliza Giordânia.