O Porto de Paranaguá passou a contar com mais um berço para atracação de navios que operam na exportação e importação de veículos, máquinas, equipamentos e cargas que possam ser movimentadas direto do navio para o cais. O berço é resultado do investimento de R$ 60 milhões na implantação de novos Dolfins, estruturas de concreto fincadas no fundo do mar e que servem para atracar navios (de atracação) e para amarrar navios (de amarração) que carregam e descarregam cargas especiais. O conjunto de dolfins forma um novo berço de atracação.
O investimento permitiu implantar três Dolfins de atracação e um de amarração de navios, que serão utilizados, exclusivamente, para receber navios destinados à operação com veículos e cargas gerais. Eles já estão em atividade. “O início da programação de navios nos novos dolfins significa que o Porto de Paranaguá terá um berço exclusivo para este tipo de operação, otimizando as atracações, reduzindo o tempo de espera e o custo da operação”, declarou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) Luiz Henrique Dividino.
O primeiro navio carregado com veículos atracou nos novos dolfins do Porto de Paranaguá no dia 24 de abril. A capacidade é para receber cerca de 15 navios por mês, com tempo médio de operação de 12 horas. Em 2015, o Porto de Paranaguá recebeu 123 navios destinados ao transporte de veículos, máquinas e equipamentos. Em média, cada navio tem capacidade para transportar de 3 mil a 5 mil veículos, dependendo do porte.
Os dolfins serão utilizados para operação de navios do tipo RO-RO (que vem do termo roll-on/roll-off), destinado para cargas que entram e saem dos porões na horizontal e geralmente sobre rodas. Outro navio que opera este tipo de carga é o PCC, termo do inglês (pure car carrier), utilizado para descrever navios que se assemelham a grandes garagens flutuantes, especializados no transporte de automóveis de fábrica em viagens longas.