O Grupo Libra apresentou ao mercado, durante a Intermodal, seu plano de investimentos para duas de suas unidades de negócios, a Libra Terminais e a Libra Aeroportos. Os recursos serão aplicados nos próximos quatro anos.
O diretor-presidente da Libra Terminais, Wagner Biasoli, informou que serão duas expansões de área, nos terminais do Rio de Janeiro e de Santos (SP). Na unidade da capital fluminense R$ 380 milhões serão destinados à ampliação da retroárea, em 40 mil m². “Desta forma, dobraremos de tamanho”, diz. Além disso, está prevista a construção de mais 170 metros de cais, aumentando-o, desta forma, para 715 m.
Há outras iniciativas no terminal do Rio de Janeiro, como o aumento do armazém, que hoje conta com 8.600 m² e com os investimentos chegará a 12.900 m², e a compra de 12 RTGs e dois portêineres. “Estaremos aptos a receber navios com capacidade para 8.500 TEUs e 340 m de comprimento”, garante. Atualmente, o terminal opera 180 mil contêineres por ano. A meta é ampliar este desempenho em 70%.
Já em Santos, R$ 700 milhões serão aplicados na expansão da retroárea do T 33 em 55 mil m², o que corresponde a um aumento de 15% de espaço. Além disso, os recursos serão utilizados na construção de 1,5 km de cais. “Isso será possível, pois iremos eliminar os gaps e unificar nossos três terminais, o T33, o T35 e o T37”, revela. De acordo com o executivo, Santos movimenta, por ano, 500 mil contêineres e com os investimentos a expectativa é crescer 80%.
Modal Aéreo
Os negócios da Libra Aeroportos também merecem destaque. O diretor-geral, Pedro Orsini, revela que R$ 90 milhões serão destinados a melhorias no Aeroporto de Cabo Frio (RJ), terminal aéreo muito utilizado por empresas que atuam no segmento offshore. Um das iniciativas será a expansão do pátio de helicópteros em 66 mil m². “Operamos hoje 18 helicópteros por dia e com os investimentos vamos triplicar este número”, diz. Vale lembrar que o pátio atual possui 16 mil m².
A área de armazenagem de Cabo Frio também será ampliada. De acordo com o diretor-geral, a área passará dos atuais 78 mil m² para 88 mil m². O local também será utilizado basicamente para a estocagem de itens empregados no setor offshore.