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Novidades nas operações alfandegadas da Columbia

Por Redacción el 2 de octubre de 2003 a las 11h16 (atualizado em 04/05/2011 às 16h55)

A Columbia, uma das maiores prestadoras de serviços logísticos integrados do País, que opera oito centros de distribuição e 12 Estações Aduaneiras de Interior (Eadis) – anunciou a venda de sua participação na Eadi Santo André para a Wilport, empresa do grupo Wilson, Sons. As duas eram parceiras no negócio com 50% de participação cada uma e o valor da transação não foi divulgado.

De acordo com Miguel Rodés Faus, presidente da Columbia, a decisão considerou o fato de a empresa já possuir outros portos secos (como também são conhecidas as Eadis) no Estado de São Paulo, como Ipiranga, Santos e Barueri, fazendo com que a unidade de Santo André deixasse de ser estratégica para a empresa. Pesou ainda na decisão o interesse da Wilport na compra e a oferta de um acordo vantajoso. O contrato entre as duas foi assinado dia 24 de setembro, mas a venda aguarda ainda a autorização da Receita Federal, uma vez que as Eadis são recintos alfandegados e precisam de autorização da Receita para operar. As Eadis operadas pela Columbia já tiveram seu prazo de concessão prorrogado.

Segundo a Columbia, o dinheiro da venda será investido em projetos estratégicos para a empresa – como por exemplo no conceito de centros logísticos, unidades que juntam centros de distribuição e estações aduaneiras em um só local, com vantagens operacionais para os clientes – e outros que a ela deve anunciar em breve.

A empresa enfatizou que, a partir da data da venda, a Columbia não responde mais comercial ou operacionalmente pela Eadi Santo André, mas que as operações da unidade não serão afetadas pela transação, pois há continuidade na gestão.

Autorização para DAC

A Columbia anunciou também que a Receita Federal autorizou-a, por meio de Ato Declaratório Executivo, a operar o regime de Depósito Alfandegado Certificado (DAC) no porto seco de Barueri, oficializando a homologação do sistema de gerenciamento de operações alfandegadas (Sara), desenvolvido pela empresa. "Com essa autorização, válida para a 8ª Região Fiscal, que compreende o Estado de São Paulo, somos a primeira empresa a finalizar o processo de adequação do sistema de informatização dentro das novas regras de controle de mercadorias que ficam em regime DAC", declarou José Maria Comparini, diretor de Operações Alfandegadas da Columbia. Segundo ele, a Eadi Salvador também já está homologada, e a empresa agora dará ênfase ao processo de homologação das unidades localizadas no Sul do País.

O regime DAC permite considerar como exportada, para efeitos fiscais, creditícios e cambiais, toda a mercadoria depositada na Eadi, tornando a operação entre importador e exportador mais segura e transparente e possibilitando ao porto seco ser usado como centro de distribuição da mercadoria para os clientes do exportador no exterior.

Pelo celular

A Columbia passou recentemente a oferecer mais um serviço a seu cliente de operações alfandegadas: a disponibilidade de informações via e-mail, que podem ser passadas tanto para o celular quanto para o computador de pessoas autorizadas pelos clientes a recebê-las. As opções de informações vão desde a chegada de carga até o desembaraço e as informações de saída. Isso é possível graças a uma ferramenta implementada no Sara, sistema de gerenciamento de operações alfandegadas da empresa.

De acordo com Marcelo Bueno Brandão, gerente de Informática da Columbia, caso haja demanda, o serviço poderá ser oferecido também para os clientes de outros setores. "No caso da armazenagem alfandegada, esse serviço já vinha sendo solicitado por alguns clientes, uma vez que os despachantes estão constantemente se movimentando em áreas remotas de portos, aeroportos e terminais e a possibilidade de receber a informação de uma chegada de carga pelo celular agiliza muito o dia-a-dia deles", diz o gerente. "Possuindo as informações de DTA, número do conhecimento e placa do veículo, entre outras, ele pode dar início ao processo de recebimento de onde estiver, sem a necessidade de se deslocar do local ou ficar rastreando as cargas", continua.

De acordo com Brandão, este serviço está sendo disponibilizado apenas para os clientes que fizerem uma solicitação formal à Columbia,. "Não vamos disponibilizar isso para todos porque seria uma sobrecarga enorme de informações que seriam inúteis para alguns clientes. Nossa intenção é mostrar o sistema e deixar que o próprio cliente opte por adotá-lo ou não, escolhendo as informações que lhe interessa receber", explica o gerente. O cliente também poderá escolher quais pessoas estarão autorizadas a receber as informações e de que maneira.

A mensagem, no caso dos celulares, é em formato padrão, podendo ser recebida por qualquer aparelho de mercado. Segundo Brandão, o sistema foi todo desenvolvido dentro da própria Columbia, que optou por desenvolver internamente as soluções de que necessita. "Hoje, temos aqui dentro pessoas que são profundas conhecedoras de cada atividade da empresa, podendo desenvolver as soluções adequadas para cada uma delas, caso do Sara, do Sadic – voltado para o gerenciamento de operações de distribuição – e dessa nova ferramenta", explica o gerente.

Columbia: (11) 4689-9999
www.columbia.com.br

LEIA MAIS SOBRE A COLUMBIA NA EDIÇÃO DE OUTUBRO DA TECNOLOGÍSTICA

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