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Recuperação no setor de implementos

Por Redacción el 14 de agosto de 2009 a las 14h45 (atualizado em 14/04/2011 às 14h39)

Segundo Anfir, no mês de julho foram absorvidas 10.599 unidades

A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) informa que o desempenho das indústrias do setor registrou crescimento pelo segundo mês consecutivo. Ao se considerar o volume de todas as famílias de implementos rodoviários, o mercado absorveu durante o mês de julho de 2009 10.599 unidades, superando em 14,54% os 9.253 emplacamentos realizados em junho.

Os fornecedores da linha pesada (reboques e semirreboques) emplacaram 3.701 implementos e registraram crescimento de 7,49% ante os 3.443 equipamentos do mês anterior. No caso dos implementos da linha leve (carroçarias sobre chassis), foram realizados 6.898 licenciamentos, crescimento de 18,73% quando comparados aos 5.810 implementos comercializados em junho.

Para o presidente da Anfir, Rafael Wolf Campos, o resultado positivo nos dois últimos meses é importante para dar um ânimo para as empresas do setor, mas não é suficiente para zerar as perdas. “Afinal amargamos quedas de produção e vendas desde setembro de 2008”, diz.
 
Estatísticas de 2009

No acumulado do ano, o setor de implementos colocou no mercado doméstico 59.998 equipamentos, queda de 21% se comparada às 75.943 unidades comercializadas em igual período de 2008.

O segmento da linha pesada, por exemplo, registrou perda de 32,57% nos primeiros sete meses do exercício. Foram emplacados 22.152 reboques e semirreboques, contra 32.854 unidades no ano passado. Já as vendas da linha leve, de janeiro a julho, alcançaram 37.846 unidades, perda de 12,17% frente às 43.089 unidades comercializadas no mesmo período do ano passado.

As exportações continuam sendo as responsáveis pelas maiores perdas. De janeiro a junho de 2009, a indústria exportou 1.245 unidades e registrou queda de 62,78% ante as 3.345 unidades exportadas nos primeiros sete meses de 2008.

De acordo com Campos, o bom desempenho dos últimos dois meses não quer dizer que o setor já deixou os tempos difíceis e caminha para a recuperação. “Ainda é cedo para afirmar que estamos em recuperação. Os sinais são de que iniciamos uma melhora em relação aos meses anteriores, mas ainda estamos bem abaixo de 2008”, afirma.

Segundo o presidente, isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a mudança nas regras da Finame – linha de financiamento oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)– contribuíram para a melhora dos últimos meses e deverá ajudar muito na recuperação do setor.

Para a diretoria da ANFIR, a previsão de fechar o exercício com os mesmos números de 2007 permanece. “Acredito que possa ser possível, mas somente teremos certeza com a conclusão do terceiro trimestre de 2009”, ressalta o presidente. Para o diretor-executivo da entidade, Mário Rinaldi, a indústria trabalha atualmente com 65% a 80% da sua capacidade instalada, dependendo do tipo de produto e fábrica. Mesmo com o desaquecimento dos mercados interno e externo, as empresas do setor estão mantendo seus projetos. “O que está ocorrendo é uma postergação de alguns investimentos onde existe esta possibilidade”, completa o presidente.

www.anfir.org.br

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