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Log-In expande atividades para Monsanto e Braskem

Por Redacción el 31 de marzo de 2009 a las 15h24 (atualizado em 15/04/2011 às 15h52)

Movimentação da operadora para a petroquímica mais que triplicou e serviço para a produtora agrícola aumentará em cerca 25%

A Log-In Logística Intermodal viu, recentemente, dois de seus contratos porta-a-porta sofrerem ampliação significativa. Por um lado, a operação que fazia para a IPQ dobrou de tamanho depois que a empresa foi comprada pela Braskem. Por outro, ao serviço que já prestava para a Monsanto, de transporte multimodal entre plantas, agregará também a gestão logística, e ainda tem expectativa de aumento de 25% na movimentação. O contrato com a multinacional produtora de insumos agrícolas tem validade inicial de dois anos, prorrogáveis por mais dois, e previsão de início em abril.

O abastecimento da planta da Monsanto em São José dos Campos (SP), feito com insumos vindos da unidade de Camaçari (BA), é de responsabilidade da Log-In há anos: desde 2003 usava a cabotagem, e desde 2007, incorporou também o modal ferroviário. As diferenças contidas no novo contrato são, além do aumento no volume de transferências, a gestão logística desse transporte entre as fábricas e a exclusividade no embarque dessas cargas. “Nosso acordo prevê movimentação mínima de 200 contêineres por mês, mas nós trabalhamos com a meta de 400 contêineres por mês – o que representaria um aumento de cerca de 25% sobre a média acumulada em 2008, que foi de 250 contêineres por mês”, explica Marcelo Arantes, diretor de Serviços da Log-In.

O novo escopo do serviço trará economia à Monsanto e garante o rendimento da Log-In através da exclusividade e do aumento no fluxo de trabalho. Mas exigiu da operadora cerca de R$ 1 milhão em investimentos, em grande parte feitos ainda no ano passado. Foram cerca de R$ 600 mil em melhorias de infraestrutura e reformas nos terminais de contêineres; e outros R$ 400 mil na aquisição de nove semi-reboques que ficarão dedicados ao último trecho da operação, o único a utilizar o modal rodoviário.

Apesar do cenário econômico mundial, a Log-In está confiante no potencial da operação. “A nossa estimativa inicial é movimentar 400 contêineres por mês, mas achamos que, mesmo que o atual momento seja desfavorável às previsões, acreditamos que esse contrato ainda sofrerá um incremento considerável já nesses primeiros dois anos de atuação”, aposta Arantes.

Braskem
Embora funcione de maneira diferente da parceria com a Monsanto, o contrato com a petroquímica também sofreu alteração para ampliar o escopo dos serviços prestados pela Log-In. A operadora já fazia a gestão logística da fábrica gaúcha da IPQ – Ipiranga Petroquímica, movimentando, armazenando e transportando resinas sólidas de petróleo para, depois, lidar com o produto final ensacado e entregá-lo aos clientes, que vão desde fabricantes de sacolas de supermercado até montadores de automóveis. Em 2007, a Braskem adquiriu a IPQ e, durante a mudança no controle da empresa, a petroquímica contratou uma consultoria internacional para avaliar, principalmente, duas variáveis: custo e qualidade dos processos logísticos. Durante esse período, vigorou um acordo provisório por seis meses, prorrogado por mais três meses e, depois, por mais três, e isso garantiu que a operação não fosse interrompida.

No final de 2008 a consultoria encarregada de escolher o melhor fornecedor logístico decidiu que o melhor a fazer era não só manter a Log-In na planta original, mas ampliar sua atuação para que ela repetisse a mesma operação em todas as unidades produtivas da Braskem no Rio Grande do Sul, área conhecida como o Polo de Triunfo. “Ao implantarmos o sistema de quarteirização logística, ou 4pl, em que nós ficamos responsáveis por toda a operação, além de gerir a integração de recursos, capacidades e tecnologia de outros provedores, nós criamos facilidades para a petroquímica e cortamos custos, proporcionando uma economia vultosa”, resume o diretor de Serviços da operadora.

As facilidades citadas pelo executivo dizem respeito, principalmente, à redução drástica de interlocutores que a Braskem tem de cobrar. “Eles podem focar toda sua força de trabalho em sua expertise, que é produzir e vender resinas de petróleo. A Log-In fica encarregada de falar com cada fornecedor, cada transportador e cada cliente”, esclarece.

Ainda não há números consolidados para a nova operação, mas a economia alcançada na IPQ foi de cerca de R$ 12 milhões, acumulados durante os três anos de vigência do contrato. “Na realidade, nós reduzimos os custos operacionais deles em R$ 24 milhões anuais, mas graças ao acordo de divisão de ganhos, metade desse valor foi repassado à própria Log-In”, explica Arantes, sobre as implicações dos cortes de gastos. “Por isso mantemos dedicados, além da equipe operacional, também um time de funcionários voltados para a área de projetos. Estes profissionais realizam estudos orientados para buscar agressivamente a redução de custos logísticos”, justifica.

A antiga operação para a IPQ requeria 13 funcionários da Log-In dedicados para movimentar um total de 600 mil toneladas por ano. A nova configuração do serviço exige uma equipe de 19 colaboradores, e movimenta dois milhões de toneladas – mais de três vezes o volume anterior. Segundo Marcelo Arantes, o ganho se dá em escala.

www.loginlogistica.com.br

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