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Porto do Rio Grande ganha terminal de gás

Por Redacción el 8 de enero de 2009 a las 11h29 (atualizado em 05/05/2011 às 11h57)

Estrutura representa um projeto inédito no país e poderá armazenar 100 mil metros cúbicos deste combustível

No final de dezembro passado, Daniel Silveira, superintendente substituto do Porto do Rio Grande, juntamente com representantes da Gás Energy New Ventures (integrada pelo fundo de investimentos em participações FIP - InfraBrasil, do banco Santander, e a Avir Geração de Energia), celebraram a realização de um acordo para a implantação do Tergas (Terminal de Estocagem e Regaseificação de Gás Natural Liquefeito) em Associação à Usina Termelétrica (Ute Rio Grande), em ciclo combinado a gás natural de 1 mil MW de potência – os parceiros da empresa de energia são a General Eletric do Brasil e a Omega Engenharia.  O montante de investimentos anunciado corresponde a US$ 1,3 bilhão e o início das operações está  previsto para ocorrer entre 2012 e 2013, tão logo sejam aprovadas as licenças ambientais – prazo estabelecido para até maio próximo.
 
Segundo as autoridades do porto, o terminal – o primeiro onshore (em terra) no Brasil e segundo no continente –, terá dois tanques com capacidades de estocagem de 100 mil metros cúbicos de GNL cada, podendo produzir até 6 milhões de metros cúbicos diários do combustível regaseificado e possibilidade de ampliação do volume para 10 milhões de metros cúbicos, num segundo momento. A intenção é a de que cerca de 75% da produção sejam utilizados pela Usina e os 25% restantes  destinados às indústrias da região – porém isso depende da construção de gasodutos em parceria com a distribuidora estatal Sulgás. O Estado do Rio Grande do Sul recebe hoje em torno de 2,3 milhões de metros cúbicos diários de gás natural através do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).

O Tergas será instalado no Setor 4 do Distrito Industrial, às margens da BR 392, numa área de 180mil m² (podendo ser ampliada para 360 mil m²). Ele será interligado por dutos até o Superporto que receberá, no início das operações, dois navios por mês, para a descarga de gás liquefeito. Outro plano previsto é a construção de um gasoduto ligando o terminal a Porto Alegre, Pelotas e Bagé, além de outras regiões – mas isso ainda não foi definido.

O secretário de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Daniel Andrade, garante que com o projeto e só a Ute deverá gerar cerca de 40% da demanda média de energia do Estado. O empreendimento será um facilitador para atrair novos investimentos ao Porto do Rio Grande e o terminal marítimo é um dos principais focos do governo estadual que continuará investindo na qualificação
de sua infra-estrutura.

Dragagem
Na primeira semana de janeiro, do Rio Grande do Sul lançou Edital de Concorrência Internacional para contratação de serviços de dragagem de manutenção continuada dos canais de acesso ao Porto do Rio Grande. A estimativa é que o volume total a ser dragado seja de 8,5 milhões de metros cúbicos de sedimento. "Pelos próximos cinco anos o porto rio-grandino não sofrerá mais com os recorrentes problemas de assoreamento de seu canal. O antigo modelo, que previa a dragagem de dois em dois anos, causava transtorno à comunidade portuária devido à redução na profundidade do canal. Com a nova dragagem garantiremos um canal permanentemente dragado tornando o porto mais competitivo no mercado marítimo internacional", comenta Daniel Andrade.

A previsão é a de que o volume a ser dragado para manutenção do calado seja de 2,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos e para os quatro anos seqüentes, estima-se que sejam removidos 1,5 milhão de metros cúbicos por ano, devido ao assoreamento natural. O volume de recursos aprovado neste ano para este fim é de R$ 33,5 milhões. O prazo de licitação para a concorrência finda em fevereiro próximo.

www.portodoriogrande.com.br

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