Grecco inicia transporte internacional

Empresa adquire a Ioma a fim de atender o mercado argentino. Paraguai, Uruguai e Chile estão nos planos de atuação

Com o objetivo de entrar para o segmento de transporte internacional de cargas, a Grecco Logística adquiriu, no início do mês de junho, a Ioma Transportes, empresa sediada em São Bernardo do Campo, com dez anos de atuação no mercado. De acordo com a diretora Comercial e Marketing da Grecco, Andréa Fernandez, ao invés de investir em ativos, a companhia preferiu adquirir uma empresa com operação já consolidada no Mercosul, em especial na Argentina. “Manteremos a marca Ioma pelos próximos três meses, mas depois ela desaparecerá e dará lugar à Grecco Logística Internacional”, conta.

A princípio, Buenos Aieres e Córdoba, localidades onde a Ioma já conta com filiais, são as cidades a serem atendidas pelas 81 carretas agregadas à operação da Grecco. Os motoristas empregados na rota são todos agregados. Neste início de operação, os principais clientes são empresas atuantes no setor de autopeças.

Já há planos de crescimento. “Nossa idéia é expandir a operação para Paraguai, Uruguai e Chile e atender empresas do setor químico e fabricantes de vidros automotivos”, resume. Andréa divulga também que o transporte para estas localidades será iniciado no próximo mês de setembro, após a implantação de filiais Grecco. “Temos que manter estruturas próprias em cada país para que possamos obter retorno, ou seja, para que o caminhão não volte vazio”, diz. Hoje, com a atual estrutura, já são 30 os clientes operando a partir da Argentina, enviando produtos para o Brasil, e 50 clientes brasileiros exportadores atendendo ao país vizinho.

Andréa acredita que até o final deste ano o segmento internacional deverá agregar 30% ao faturamento da Grecco. “Prevíamos faturar R$ 60 milhões, mas creio que este número chegará a pouco mais de R$ 70 milhões”, calcula. A operação para Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile, prevê, responderá por 40% do total previsto. Para 2009, a executiva divulga que a expectativa é aumentar em 20% o número de carretas empregadas na operação nestes países. Os valores que serão investidos ainda não foram definidos.

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