Magno International chega ao Brasil

Empresa americana de serviços logísticos instalará matriz em Campinas

Após um ano e meio do início de suas operações no mercado americano, a Magno International, empresa provedora de serviços logísticos, investe na instalação de uma estrutura no Brasil. Campinas (SP) foi o município escolhido para abrigar a matriz da companhia. Segundo o presidente da nova unidade brasileira, Horácio Leite, a opção pela cidade se deve ao fato de a região concentrar grandes empresas que necessitam desse tipo de serviço, além da disponibilidade de mão-de-obra especializada na atividade.

De acordo com Leite, a idéia é oferecer aos clientes do país os mesmos serviços disponibilizados na matriz americana. Há, contudo, uma diferença, explicada pelo executivo. “Nos Estados Unidos operamos com frota própria de transporte rodoviário. Aqui, trabalharemos com transportadores parceiros”, diz. Contudo, os serviços de expedição de fretes, desembaraço aduaneiro e agenciamento de cargas serão realizados com profissionais próprios. Até o final do ano, cerca de 300 colaboradores trabalharão nas operações da Magno. Alguns segmentos de atuação já foram definidos, como automotivo, tecnologia e perecível.

Estrutura

O presidente afirma que, além da matriz em Campinas, a empresa investirá também em escritórios e pontos de armazenagem em São Paulo, Guarulhos (SP), Santos (SP) e no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. “Ainda estamos a procura de edificações para alugar e instalar estas estruturas”, comenta. Leite garante que até o início do mês de março o local da matriz estará definido. “Nosso primeiro centro de distribuição, que também será em Campinas, tem a previsão de iniciar as operações até o final do primeiro semestre”.

O executivo adianta ainda outras ações. A estratégia de expansão da atuação no Brasil é abrir escritórios nas capitais Curitiba, Rio de Janeiro, Manaus, Vitória, Porto Alegre e Belo Horizonte. “No segundo semestre trataremos desta etapa de implantação”, revela.

Leite explica que os centros de armazenagem não terão um tamanho definido. A idéia é a de que os locais sejam modificados de acordo com as necessidades dos clientes. “Esse é um de nossos diferenciais. Somos uma companhia privada e as tomadas de decisões são mais ágeis”, ressalta.

Investimentos

Para acompanhar de perto o trabalho de instalação da companhia no Brasil, o vice-presidente executivo da Magno International nos Estados Unidos, Jesus Lovo, destaca que os investimentos estão condicionados aos desejos do mercado. “Ainda é difícil dizer, mas investiremos no mínimo US$1 milhão no Brasil em 2008, para a estruturação da empresa”, calcula.

O faturamento também não é possível mensurar. Lovo, entretanto, faz uma ressalva. “Historicamente, o Brasil representa 70% do faturamento de qualquer empresa que realiza negócios na América Latina”, constata. Para o executivo, a Magno consolidará suas operações no país em dois anos. Mas, a expectativa é a de que, a médio prazo, só as operações no país farão com que o faturamento da empresa na região dobre.
 
O executivo divulga os números aguardados para a América do Sul –  Chile, Colômbia, Peru e Argentina – em 2008, sem contar a participação brasileira. “Investiremos U$ 5 milhões nestes locais  e nossa meta é fechar o ano com faturamento de US$ 60 milhões no continente”, divulga.

www.magnointl.com