Ceva Logistics expande contrato com a BMW do Brasil

Além das peças de reposição, operador será responsável também pela movimentação dos veículos da marca

A Ceva Logistics anuncia que, desde o mês de outubro, é responsável pela gestão das atividades de desembaraço aduaneiro, armazenagem e liberação alfandegária de carros e motocicletas BMW importados da Europa e México. Com este novo contrato, cuja duração é de três anos, a Ceva passa a movimentar a totalidade dos veículos e motos importados diretamente pela montadora alemã para o Brasil. Vale lembrar que, desde 1999, a Ceva é responsável pela importação, liberação dos documentos e distribuição das peças de reposição da marca, acordo que vigora por prazo indefinido e não está vinculado ao novo contrato.

Para realizar as atividades de nacionalização e armazenagem dos itens, além de equipe própria dedicada composta por seis profissionais, a Ceva estabeleceu alianças com gestores de armazéns alfandegados, transportadores e operadores portuários. Segundo o diretor do segmento automotivo da Ceva Logistics, Henrique Ballesteros, a companhia desenvolveu uma solução customizada para atender às necessidades do cliente. “Buscamos fornecedores especialistas para cada etapa do processo e é nosso trabalho coordená-los”, afirma.

A armazenagem de carros e motos mereceu especial atenção. A estrutura disponibilizada pela Ceva possui uma área fechada de 3.500 metros quadrados e está instalada na zona primária do Porto de Santos. Para receber os produtos da montadora, o armazém foi remodelado. De acordo com o diretor, localização, limpeza e segurança foram aspectos levados em consideração. “Escolhemos um parceiro que facilitasse o recebimento a fim de evitarmos a movimentação desnecessária dos veículos”, diz.

Para Ballesteros, o diferencial da Ceva neste trabalho junto à BMW do Brasil está no fato de a companhia assumir o papel de Lead Logistics Provider (LLP). “Criamos uma interface única. Interpretamos as necessidades e exigências da BMW e as traduzimos para os parceiros envolvidos na operação”, reforça.

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