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Aurora EADI inicia industrialização em recinto alfandegado

Por Redacción el 4 de octubre de 2007 a las 14h48 (atualizado em 25/04/2011 às 11h13)

Adaptação do software de gerenciamento, desenvolvido pela Sisplan, foi necessário para a obtenção do credenciamento junto à Receita Federal

A Receita Federal autorizou, no final do último mês de agosto, a Aurora EADI a operar em regime de entreposto industrial, o que permite a instalação de linhas de produção dentro do recinto alfandegado do porto seco e a realização de operações de transformação como montagem, desmontagem e embalagem. – Antes, a empresa era autorizada a operar somente como entreposto aduaneiro na importação e na exportação. O credenciamento foi concedido por meio do Ato Declaratório 72, publicado no Diário Oficial da União, em quatro de setembro passado.

As operações tiveram início logístico na semana seguinte à autorização, pois toda a infra-estrutura (instalações e integração de softwares) já estava pronta, com os processos de industrialização de bens de telecomunicações e informática da Wireless Comércio, Importação e Exportação de Celulares. Segundo Luiz Carlos Ferreira, diretor da Aurora EADI, a industrialização no recinto alfandegado trará benefícios logísticos e econômicos principalmente para as empresas que não estavam instaladas no país, em função da elevada carga tributária.

“Em um processo simples de importação, o empresário recolhe entre 40% e 50% de impostos no ato de desembaraço da carga”, explica Ferreira. “Operando no regime que agora oferecemos, ele só pagará os impostos quando faturar para o mercado interno o produto já industrializado no Brasil e, se ele exportar, terá isenção de impostos”.

Início das operações

Para o primeiro cliente da Aurora a utilizar o espaço para operações industriais, a meta para o primeiro ano de atividade é produzir aproximadamente seis milhões de equipamentos: a Wireless ficará responsável apenas pelo funcionamento da unidade industrial e todo o controle de entrada de componentes e saída de mercadorias industrializadas estará a cargo do porto seco. Para a empresa foi destinada uma área operacional de 1,6 mil m2, além de 500 m2 para o setor administrativo – hoje, a área operacional total do porto seco é de 10 mil m2 e o pátio tem 30 mil m2.

Em relação às vantagens logísticas, acrescenta o diretor, o novo cliente poderá agora ajustar a sua cadeia de distribuição e realizar dentro do Brasil as operações fabris executadas no exterior anteriormente: “A Wireless retirava produtos semi-acabados do Brasil, transportava-os para Miami (EUA), onde a manufatura era completada. Os produtos acabados voltavam para a América Latina para os clientes finais. Agora será possível terminar toda a operação fabril e encaminhar os produtos diretamente para as cidades brasileiras e os outros países a partir daqui”.

Gerenciamento adequado

Localizado na cidade de Sorocaba (SP), a Aurora EADI investiu aproximadamente R$ 2,5 milhões na adequação do porto seco para operar no regime de entreposto aduaneiro na importação e exportação. Para obter o credenciamento, a Aurora cumpriu os requisitos contidos na Instrução Normativa 241, da Receita Federal: um deles foi a adequação do sistema de gerenciamento para permitir a auditoria e a rastreabilidade, em tempo real, de todo o processo de industrialização, desde a importação até a venda (ou exportação) ao cliente final.

A Sisplan, que desenvolveu o software de gerenciamento da Aurora, fez a adequação e a implantação dos aplicativos necessários. “Nosso sistema de gestão para portos secos, o ‘Siseadi’, está em conformidade com as exigências da Receita e permite personalizações para atender às necessidades de cada cliente”, explica Mário Bartoletti Jr., diretor da Sisplan, acrescentando que a atualização no ‘Siseadi’ incluiu o controle dos itens importados pelo código de referência da indústria, além de outros exigidos pelo órgão governamental.

“Adaptamos o sistema para integrar informações da Aurora com a indústria por meio de arquivos de interfaces, a fim de proporcionar maior agilidade e o controle total do processo”, afirma Bartoletti. A tarefa envolve a requisição de materiais, separação, entrega para industrialização, controle de produtos acabados por número de série, expedição e registro de documentos de controle aduaneiro.

www.eadiaurora.com.br/sorocaba_ad.htm

www.sisplan.com.br

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