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Brasilmaxi investe em ampliação do terminal

Por Redacción el 13 de julio de 2007 a las 16h44 (atualizado em 26/04/2011 às 17h05)

Abertura de centro de distribuição e compra de reach-stacker complementam plano da empresa de expansão na oferta de serviços multimodais este ano

Para aumentar a movimentação de contêineres e a área de armazenagem em seu terminal multimodal, localizado em sua matriz na cidade de São Paulo, a operadora logística Brasilmaxi começa, neste mês de julho, as obras de expansão do pátio, paralelamente à retomada da recapagem do asfalto da área, e dá início à ampliação do centro de distribuição situado no mesmo terminal.

O terminal ferroviário de contêineres está em operações na Brasilmaxi há sete anos em uma área de 50 mil m2. “Em uma parte da área já foi feita a recapagem do asfalto, e não foi possível completá-la porque não seria factível parar as operações do terminal”, explica Fausto Montenegro da Cunha, diretor de Logística da Brasilmaxi. “A nossa idéia é completar o recapeamento e entrar no processo de expansão do terminal – há uma área desocupada de 25 mil m2, cuja ampliação tem previsão de conclusão até o término de 2007”. Em uma primeira fase, a ser completada ainda em julho, o terminal ganhará entre cinco e oito mil m2 de pátio e totalizará, ao final do ano, uma área de 75 mil m2.

Paralelamente à expansão da área do terminal para movimentação dos contêineres, a operadora logística irá investir no espaço de armazenagem do CD – desses 75 mil m2 de área, a Brasilmaxi calcula de dois a três mil m2 no acréscimo da área dos armazéns –, cujo espaço atual é de cerca de cinco mil m2. As obras incluem ainda uma nova estrutura de alvenaria. “Dentro do conceito de prestar todos os serviços da cadeia logística, nós iremos aumentar a capacidade de recebimento e expedição nos modais rodoviário e ferroviário, e também a de estufagem e desova de contêineres, daí a necessidade de uma maior área de apoio de armazéns”, explica Marcelo Covizzi Alvarez, gerente-executivo de Logística da Brasilmaxi.

A menor expansão no espaço de armazenagem é explicada pela operadora logística em virtude da precaução em não comprometer a operação do terminal, já que a movimentação e a armazenagem de contêineres exigem muito espaço. O objetivo é o CD funcionar como um ponto de apoio aos produtos que chegam por ferrovia.

“Precisamos de um armazém estruturado para garantir a integridade da carga e permitir os processos de paletização e unitização”, completa Alvarez. A aposta no modal ferroviário pela operadora logística é motivada pela crença na demanda a ser transferida em função das futuras restrições à circulação de caminhões na capital paulista, após a conclusão das obras do Rodoanel.

“A tendência é o aumento da procura por outras opções de transporte, principalmente por empresas dos setores de eletroeletrônicos e automotivo”, explica Cunha. Opinião compartilhada por Alvarez, que aposta em uma grande fatia do mercado para as montadoras: “As iniciativas para explorar a multimodalidade no segmento automotivo são pequenas, pois a velocidade em suas operações é muito grande e os valores movimentados são altos, mas as montadoras estão se dando conta da possibilidade de uso da ferrovia para os itens de maiores volumes, permitindo ao terminal fazer parte de suas cadeias de suprimentos”.

As expansões nas próximas fases estão na etapa do projeto estrutural e a MRS, concessionária que opera a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal, está homologando-o. Segundo a Brasilmaxi, a área atual disponível para os contêineres está pequena, em uma movimentação mensal girando em torno de mil a 1,2 mil TEUs, e correria o risco de enfrentar ainda problemas nas operações mesmo após a sua expansão, em função do interesse crescente das empresas de eletroeletrônicos pela sua utilização.

Para solucionar esta questão, a Brasilmaxi deverá utilizar uma área ao lado do atual CD como um pequeno “pulmão” de contêineres cheios e transferir todo o terminal de contêineres para o espaço ampliado de 25 mil m2 – a área atualmente utilizada seria destinada somente à movimentação. Este rearranjo permitiria, segundo previsões da empresa, um aumento de capacidade para 2,4 mil contêineres por mês, além da expansão da área para o posicionamento dos vagões – hoje, ela gira em torno de 20 vagões por composição e atingiria o dobro após o término das obras.

Novo CD

Os planos de expansão da Brasilmaxi em 2007 tiveram início em fevereiro com a entrada efetiva em operação do novo centro de distribuição em Itapevi (SP). Este CD dispõe de 10 mil m2 de área disponível para armazenagem, com oito mil m2 de pátio, 20 docas, pé direito de 14 metros e mais de cinco mil posições-palete, além de uma área para separação, picking/packing e montagem de kits. A idéia da operadora logística é expandir o espaço para entre oito e nove mil posições-palete, mantendo uma área destinada à armazenagem de produtos não compatíveis com tais estruturas.

“Sua localização geográfica é interessante, pois ele encontra-se a menos de cinco minutos da Rodovia Castelo Branco, e também está próximo ao Rodoanel, que são os grandes atrativos buscados pelo cliente para uma logística de deslocamento rápido”, afirma Alvarez. Os investimentos no novo CD, de cerca de R$ 5 milhões, serão aplicados até meados de 2008 e foram planejados em três etapas – a primeira foi concluída com a abertura e a segunda está em execução hoje, envolvendo a obtenção da certificação ISO 9000 da unidade, a implantação de identificação por código de barras e a revisão do WMS.

Ocupado por diversos clientes (automotivo, móveis e acessórios e eletroeletrônicos, entre outros), o novo CD da Brasilmaxi é o primeiro em Itapevi e o terceiro da empresa, que conta com o armazém da matriz e outro no Rio de Janeiro. A sua abertura implicou no fechamento do antigo CD localizado na Avenida do Estado (também na cidade de São Paulo), que contava com uma área total de dez mil m2 e uma área de armazenagem de seis mil m2. “Decidimos fechar essa unidade em função das dimensões, do pé direito baixo e da localização, pois as vias de acesso eram difíceis em função do trânsito”, afirma Alvarez.

Tanto o CD antigo quanto o novo ocupam espaços alugados, mas a operadora logística está em processo de aquisição de uma área para construção de um centro de 100 mil m2. Segundo os executivos, a abertura de uma unidade própria não implicará na desativação dos atuais CDs.

Reach-stacker em operação

Outro investimento da Brasilmaxi este ano foi na compra de um reach-stacker, cujas operações tiveram início em fevereiro. Fabricado pela Terex, ele foi adquirido por € 340 mil em função do aumento de volume no terminal de contêineres e pode atingir a altura de cinco contêineres, permitindo a movimentação de 40 toneladas.

Anteriormente, a empresa trabalhava parte com locação dos equipamentos de movimentação dos contêineres, parte com equipamentos próprios: o load lifter, a top loader e o reack-stacker utilizados eram alugados e somente os dois pórticos eram próprios. A Brasilmaxi devolveu os três primeiros e hoje conta com uma frota própria de movimentação, mas recorreu a um aumento na quantidade de turnos: em vez de somente um ou dois, a empresa trabalha agora em três turnos de segunda-feira a sábado.

“Para evitarmos problemas de parada nos terminais, posicionamos os contêineres com dois dias de antecedência na linha dos pórticos. Caso ocorra um problema mecânico no reack-stacker, o pórtico efetua os carregamentos para não comprometer as operações, pois um dia é suficiente para o conserto da máquina”, explica Cunha. Em virtude do aumento nas operações do terminal de contêineres, a Brasilmaxi já estuda a possibilidade de compra de mais um reach-stacker.

www.brasilmaxi.com.br

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