Sydeco traça estratégias para 2007

Foco da empresa é atuar no segmento de WMS

A Sydeco – System Development Company – fechou o ano de 2006 comemorando a conquista de clientes na área de Warehouse Management System (WMS) e o crescimento de 80% no faturamento nos últimos quatro anos. Só em 2006, a companhia faturou R$ 3,3 milhões, crescimento de 8% frente ao ano anterior. Entre as parcerias, destaque para a TEVA, fabricante de genéricos, Frigorífico Minerva e laboratório farmacêutico Marjan.

Outra iniciativa da empresa que contribuiu para o crescimento foi a verticalização de seus produtos, desenvolvendo e implantando soluções de ERP (sistema de gestão empresarial), AFV (automação da força de visitação) e CRM (sistema de relacionamento com o cliente) direcionadas a indústrias dos segmentos farmacêutico, veterinário, cosmético e de higiene pessoal.

Segundo o diretor da Sydeco, Eveli Morasco, ao adotar sistemas verticalizados as empresas destes segmentos conseguiram, por exemplo, facilitar o processo de validação de seus produtos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, a ferramenta informa aos gerenciadores de estoque se há lotes com data de validade expirada ou insumos em quarentena que ainda não podem ser vendidos ou utilizados no processo de fabricação. Já os vendedores das indústrias, ao tirarem os pedidos, por meio do código do produto visualizarão apenas a quantidade de itens disponível.

Entre a gama de produtos disponibilizados, a companhia elege como destaque o seu WMS denominado Warehouse Information System (WIS). Trata-se de um sistema de gerenciamento de depósitos que atua em toda a cadeia de logística interna do cliente, desde o recebimento, armazenagem, controle de qualidade, prazos, quantidades, abastecimento das linhas de produção e separação, até a expedição.

Perspectivas

Segundo Morasco, os planos para 2007 são manter o ritmo de crescimento entre 8% e 10%. Para isso, os produtos receberão melhorias a fim de atender às necessidades dos clientes. “Queremos deixar os sistemas mais integrados. Investiremos na troca de informações via EDI por meio da web”, diz.

O foco, contudo, diz Morasco, será o aquecido mercado de WMS, para o qual a estratégia já está traçada. “Vamos expandir o sistema para outras empresas de setores em que já atuamos”, resume. Para isso, o diretor explica que o trabalho realizado em clientes como Marabras, Schulz (indústria de compressores) e CNH (fábrica de tratores) servirão de referência para apresentar o trabalho a possíveis parceiros. “Se aumentarmos o número de clientes de WMS de 30 para 36 e dos sistemas verticalizados ERP, AFV e CRM de 10 para 12 alcançaremos, no final de 2007, crescimento de 15% frente a 2006”, afirma.

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