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AGV Logística constrói CD em Vinhedo

Por Redacción el 16 de enero de 2007 a las 15h08 (atualizado em 10/05/2011 às 15h46)

Nova unidade totaliza 58 mil m² de área construída e consumirá investimentos de R$ 75 milhões

A AGV, operadora logística com 17 filiais em dez estados no Brasil, iniciou em janeiro as obras de fundação de seu centro de distribuição em Vinhedo (SP), que centralizará as operações. Projetado para atender a todas as exigências técnicas e legais demandadas pelo mercado, o novo CD terá 47.220 m² de área destinada à armazenagem de produtos secos, climatizados, frigorificados e congelados, 94 docas para movimentação e cerca de 10.700 m² para áreas administrativas e de suporte operacional, em um terreno com área total de quase 96 mil m2. A inauguração está prevista para o início do segundo semestre de 2007.

 “Desenvolvemos dois grandes projetos em 2006 e o primeiro deles foi centralizar todas as operações em um único local, em Vinhedo”, explica Vasco Carvalho Oliveira Neto, presidente da AGV. “Desde a nossa fundação, em 1998, decidimos ser um operador não-baseado em ativos, e acabamos alugando vários armazéns em Vinhedo. Temos hoje quatro unidades operacionais na cidade, com mais de dez armazéns”. Alguns deles ocupam instalações anteriormente destinadas a fábricas e foi necessária a sua adaptação para funcionarem como unidades logísticas.

Da área dedicada à armazenagem no novo CD, um espaço de 7.980 m2 está destinado a uma segunda fase de construção. A primeira área contará com 20.184 posições-palete e a segunda, com 17.766. A divisão privilegia os produtos climatizados (13.551 m2) e aqueles estocados em espaço seco (12.660 m2). O espaço restante terá como destino a estocagem de produtos resfriados (6.827 m2) e inflamáveis (3.481 m2), em 7.476 e 5.064 posições-palete, respectivamente. Será também construído um mezanino, com área total de 2.721 m2.

O novo CD tem uma capacidade de armazenagem 250% superior à atual em Vinhedo. Os investimentos da AGV estão concentrados em estruturas de armazenagem, equipamentos de movimentação, toda a parte de escritórios, cabeamento e radiofreqüência – “iremos modificar a tecnologia atual e migrar para um modelo novo de coletores, que trabalha em Windows. A tecnologia está definida, mas não os fornecedores”, completa Oliveira Neto.

A previsão de crescimento em 2007 é de 35% no faturamento, não somente em virtude do novo armazém, mas também de novos negócios iniciados em 2006, cujos reflexos aparecerão este ano.

Segundo projeto

Além da construção do CD, a direção da AGV decidiu mudar o rumo em relação ao foco de mercado, já que em saúde animal – o principal segmento atendido pela empresa – o espaço para crescer está cada vez mais limitado. “Terminamos 2006 com as dez maiores indústrias de medicamentos veterinários como clientes”, afirma Oliveira Neto. “Foram fechados contratos com a Elanco, do Grupo Eli Lilly; a Novartis, a Vet-Brands e a Bravet”, acrescenta ele, reforçando que o segmento continuará sendo prioridade para a empresa.

Para expandir a gama de clientes atendidos, a AGV elegeu como estratégicos três segmentos. Um deles é o de saúde humana, já que vários clientes seus como a Baxter e a Eurofarma.

O segundo foco da empresa em 2007 será o setor de cosméticos. “Entendemos que hoje, no Brasil, não exista nenhum operador logístico de cobertura nacional especializado neste segmento”, justifica o presidente. Ele acrescenta que o terceiro mercado em que a empresa investirá é o de nutrição animal (rações). Segundo ele, grande parte das empresas do setor tem gestão própria da logística e poucas terceirizam, como as multinacionais ligadas ao setor de pet food “Atender a estes clientes significaria aumentar a sinergia com as empresas de saúde animal”.

Hoje, depois do mercado de saúde animal, os principais cliente da AGV são os segmentos de alimentos & bebidas e os químicos. Com menor participação, aparecem os setores de saúde humana e outro denominado pela empresa “logística integrada”, em cuja composição entram todos os clientes que não se encaixam nos segmentos citados anteriormente, como as empresas da indústria plástica.

“Temos uma série de negócios em andamento para o novo CD. Estamos ampliando as operações de alguns clientes atuais e, se colocássemos hoje estes clientes no novo armazém, mais da metade do espaço já seria ocupada”, afirma Oliveira Neto. “Em teoria, temos condição de centralizar todas as operações no novo CD. No entanto, o mercado é muito dinâmico e talvez as unidades atuais em funcionamento não sejam devolvidas, em função de contratos em negociação”.

Modelo build-to-suit

Segundo o presidente da AGV, o projeto do novo CD será executado por meio do formato build-to-suit e seu planejamento levou em consideração atender o crescimento planejado para os próximos anos, gerando a otimização de recursos e a conseqüente redução de custos para os clientes, além da melhoria na qualidade dos processos.

“Fizemos um projeto diferente dos modelos build-to-suit convencionais. Os nossos clientes interferiram muito no projeto final, o que evitará a necessidade de uma série de ‘remendos’ no futuro”. Segundo o presidente, foi desenhado um CD voltado para atender às normas da Anvisa, do Mapa, de GMP (Good Manufacturing Practice, Boas Normas de Fabricação), da FDA (Food and Drug Administration, dos EUA), e normas internacionais de combate a incêndio, como a norte-americana NFPA.

No contrato do novo CD há três participantes: o inquilino (a própria AGV), o investidor (Bracor) e o construtor (Hochtief) – este último conclui o relacionamento com os outros dois no momento em que a obra estiver finalizada, restando apenas as garantias inerentes ao processo construtivo. Apesar de ter desenvolvido o projeto, a AGV não ficará responsável pelo pagamento da obra, mas sim o investidor, que alugará o prédio por 15 anos, em um contrato renovável.

Serão investidos no total R$ 75 milhões no projeto, divididos pela AGV e pelo investidor. “Com o custo de capital no Brasil, crescer com base em ativos é inviável. Nosso negócio não é ser dono de armazém. Nosso compromisso é com o cliente; os ativos são um meio para atingir nossos objetivos”, completa Oliveira Neto.

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