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Pesquisa aponta que menos da metade das transportadoras em SP esperam estabilidade no frete

Levantamento do IPTC mostra que 24% das empresas acreditam em piora, enquanto 33% projetam melhora em 2025
Por Redacción el 14 de febrero de 2025 a las 7h18
Pesquisa aponta que menos da metade das transportadoras em SP esperam estabilidade no frete
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reproducción/Pixabay

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), encomendada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) e divulgada em janeiro, avaliou as expectativas do setor para o preço do frete em 2025.

O levantamento indica que 43% das transportadoras acreditam que o valor do frete permanecerá estável ao longo do ano. Outros 33% projetam uma piora, enquanto 24% esperam melhora no cenário. No ano anterior, 14% das empresas não aplicaram reajustes nos preços do frete.

“O setor vem enfrentando grandes desafios desde 2023, com a regulamentação de alguns atos normativos que modificaram as condições operacionais e afetam a saúde financeira dos negócios até que ocorra a adequação”, afirma Raquel Serini, economista e coordenadora de projetos do IPTC. Segundo Serini, as margens reduzidas do transporte rodoviário de cargas dificultam a absorção de custos adicionais sem repasses nos preços.

Impactos no setor
Entre os fatores que afetam os custos do transporte rodoviário, a pesquisa destaca o fim do programa de desoneração da folha de pagamento e a alta do preço do diesel. O combustível teve um acréscimo de R$ 0,22 por litro nas refinarias, além de um aumento de R$ 0,06 devido à elevação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em vigor desde 1º de fevereiro. Com isso, o preço do diesel nas refinarias chegou a R$ 3,78 por litro.

Na última semana, o SETCESP divulgou uma Nota Oficial manifestando preocupação com o impacto da alta dos combustíveis no setor. Segundo o comunicado, o diesel representa um dos principais custos do transporte rodoviário de cargas e seu aumento deve impactar o valor do frete e, consequentemente, os preços ao consumidor final. O acumulado da elevação nos preços do combustível ficou em 8%.

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