Eadi Taubaté expande área coberta

Aumento no volume movimentado levou à expansão do porto seco

No final do mês de agosto, a Integral Terminais e o Grupo Grande ABC expandiram em 2.400 m2 a área coberta da Eadi Taubaté, sociedade firmada entre os dois grupos. O investimento na expansão do porto seco foi de cerca de R$ 1,5 milhão e, com este aumento, a área coberta chega a 6.600 m2 e a área total, a 22.000 m2. A Integral é a empresa do Grupo Lachmann que agencia mercadorias importadas e processos de exportação, possuindo dois portos secos – a outra unidade está localizada na cidade de São Bernardo do Campo (SP) – e um terminal de exportação Redex, na capital carioca.

A expansão da área foi motivada pelo aumento no volume movimentado pelos clientes atuais, principalmente a LG, a Liebherr (fabricante de maquinários) e a Embraer. Hoje, a Eadi Taubaté atende a clientes de diversos segmentos – automobilístico, aeronáutico e eletroeletrônico são os principais – em operações de exportação e importação, principalmente os da região do Vale do Paraíba e do Estado do Rio de Janeiro. “Especialmente no Vale, o atrativo das operações é a movimentação de produtos de alto valor agregado. Como crescemos cerca de 50% na área, esperamos também um aumento de 50% no volume”, explica Antonio Carvalho, diretor-executivo do Grupo Lachmann.

Foi anunciada também, durante a inauguração, a doação de um terreno de 80.000 m2 pela prefeitura de Taubaté (SP) à Eadi Taubaté. Será construído no local um complexo logístico, que atenderá a uma demanda crescente gerada pelas indústrias da região. “É um terreno contíguo à Eadi, no qual será construído ainda um desvio ferroviário. A obra civil deve ter início no primeiro semestre de 2007 e a primeira etapa deverá estar concluída no segundo semestre”, afirma Carvalho.

Com relação aos serviços oferecidos no novo complexo, a definição ainda não foi feita: “Há a possibilidade de estender a ocupação do porto seco ou instalar novas indústrias. Esta decisão será tomada após a conclusão dos estudos do projeto”, completa o executivo, informando que, por isso, ainda há dificuldade em estimar os investimentos na construção.

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